30/12/2024 — 14:03
  (Horário de Brasília)

Primeira Feira Literária é aberta em São Pedro da Aldeia

Exposição de livros ficará aberta a visitantes até o dia 29 de outubro na Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos

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Já está aberta à visitação, na Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos, a 1ª Feira Literária de São Pedro da Aldeia (FLISPA). Durante as próximas duas semanas, os visitantes poderão conferir de perto mais de 50 obras literárias, entre romances, crônicas, contos, histórias infantis, antologias e poemas, que ficarão expostas e à venda no local. A entrada é gratuita e restrita a grupos de até cinco pessoas por vez, mediante uso obrigatório de máscara de proteção facial. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, até o dia 29 de outubro. A FLISPA é uma realização da empresa Notícias de São Pedro da Aldeia Gráfica e Editora, como contrapartida da Lei Aldir Blanc, e conta com o apoio da prefeitura, por meio da Secretaria Adjunta de Cultura.

Respeitando as medidas de prevenção à Covid-19, o evento de abertura foi realizado de forma on-line, com transmissão ao vivo pela página da Secretaria de Cultura no Facebook e presença restrita a convidados na Casa da Cultura. A programação da live contou com bate-papo literário, apresentação dos expositores e seus trabalhos, tour virtual pela exposição, sorteio de livros e uma apresentação especial da bailarina Maria Eduarda Coutinho, do Centro Cultural Passos para o Futuro, do bairro São João.

Prestigiando a abertura da FLISPA, o secretário adjunto de Cultura, Thiago Marques, reforçou o empenho da gestão em apoiar os projetos culturais viabilizados pela Lei Aldir Blanc no município. “Para nós é uma alegria abrir as portas da Casa da Cultura para tantos talentos da literatura da nossa cidade. Essa é uma excelente oportunidade para que a população conheça esses escritores, que hoje são os grandes protagonistas dessa exposição e que mesmo durante um período tão difícil de pandemia não pararam de produzir e de fomentar a cena literária em São Pedro da Aldeia e região”, disse.

Mais de 10 escritores, poetas e cronistas locais foram convidados para expor suas obras. O evento conta ainda com a participação e a parceria das academias de Letras e Artes de São Pedro da Aldeia (ASLPA) e Cabo Frio (ALACAF) e do coletivo cultural Flores Literárias, também de Cabo Frio. Ao longo da Feira, os autores se revezarão no atendimento aos visitantes para bate-papo, sessão de autógrafos e venda de livros.

O escritor e jornalista Renato Fulgoni, editor-chefe da empresa realizadora, conta que a Feira Literária é um sonho antigo, idealizado com o objetivo de incentivar a formação de novos leitores e valorizar o trabalho dos escritores locais. “A ideia desse projeto surgiu em 2018, quando lancei o meu primeiro livro. Eu sentia falta desse movimento da literatura, de um contato maior com o público leitor e de um espaço em que pudéssemos expor os nossos trabalhos. Ver esse sonho realizado é uma emoção muito grande”, disse Fulgoni, autor da trilogia de suspense “O Livro dos Sonhos”.

Fundada em maio deste ano, a Academia de Letras de São Pedro da Aldeia (ALSPA), que reúne escritores do Brasil e de Portugal, ganhou um espaço especial para a exposição de 50 placas dos acadêmicos, com suas biografias, e de azulejos em estilo português, que fazem alusão à arquitetura histórica do município. “Parabéns ao Renato Fulgoni e à Secretaria de Cultura por esse projeto esplêndido na Casa da Cultura. O apoio e a valorização do escritor local são muito importantes”, destacou o presidente da instituição, Rogério Veiga.

“A literatura é a arte guardiã da Língua Portuguesa, da história, da memória, da cultura e das raízes de um povo. É uma arte que a gente precisa muito apreciar e incentivar. Vida longa a essa Feira Literária”, complementou a escritora Jaqueline Brum, presidente da ALACAF e autora dos livros infantis “O Reino das Palavras Encantadas” e “Aventura na Laguna”.

De São Pedro da Aldeia, Andrea Rezende é autora dos livros “Lira Minha” e “Quarentena de Poemas” e uma das expositoras da FLISPA. “A quarentena mudou as nossas vidas e nós, como escritores e poetas, nos sensibilizamos de uma forma diferente. Comecei a escrever muito sobre esses sentimentos que nos permeiam, tanto de dor e tristeza, mas também de coragem e esperança”, conta. Entre os escritores que participaram da abertura da FLISPA estiveram ainda Israel Albuquerque, Bia Fernandes, Rosana Andréia e Nathalia do Amaral.

Redação
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