InícioDestaquePopulação de São Pedro da Aldeia volta a ficar sem transporte público

População de São Pedro da Aldeia volta a ficar sem transporte público

Auto viação Salineira anunciou que, a partir das 23h59 desta terça-feira (7), os veículos não vão mais circular pelo município

O Grupo Salineira, mais uma vez, anunciou a suspensão das atividades em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, a partir das 23h59 desta terça-feira (7). A novela do transporte público na cidade ganhou o novo capítulo na tarde desta segunda (6) após, segundo com a concessionária, a Prefeitura ter descumprido o acordo financeiro firmado entre as partes no começo do mês passado. Diante do impasse, a população volta a ficar sem ônibus a partir desta quarta-feira (8).

O problema volta a acontecer menos de um mês após as linhas da Viação São Pedro terem voltado a circular na cidade, no dia 10 de maio, depois que a empresa V7 Comércio, Serviços e Gestão Empresarial – escolhida (por chamamento público) como responsável pelo serviço enquanto a Prefeitura organizava nova licitação – não cumpriu o acordo.

O prefeito, Fábio do Pastel (PL), havia mandado à Câmara um Projeto de Lei para fornecer um subsídio à Salineira com o intuito de cobrir os prejuízos da operação do transporte na cidade. Contudo, o PL enfrentou resistência dos edis e ainda não foi votado.

Em nota, a Salineira disse que apesar do contrato rescindido, a Viação São Pedro retomou em caráter emergencial e por solicitação da prefeitura, a operação das linhas municipais em São Pedro.

“A Viação São Pedro apresentaria mensalmente os custos operacionais do sistema e após este processo, o município aldeense equilibraria financeiramente o acordo emergencial através do pagamento do que foi auditado. Cumpre ressaltar que a inadimplência do pagamento dos custos operacionais inviabiliza a operação do sistema de transporte coletivo municipal de forma segura e com manutenções e reparos da frota em dia”, concluiu a nota.

Já a Prefeitura de São Pedro da Aldeia informou que como o PL ainda não entrou em votação, não teve como cumprir o acordo celebrado junto à empresa de ônibus. Contudo, o município alega estar “tomando as medidas administrativas e judiciais cabíveis para a manutenção do serviço na cidade”.

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