Laudo da necropsia – liberado nesta quinta-feira (28) -, aponta que Gisele de Castro Vieira, de 49 anos, encontrada morta no Canal do Itajuru, em Cabo Frio, na segunda-feira (25), teve o pescoço cortado. Parentes afirmam que, além disso, ela também teria sido estuprada.
A vítima, que era natural de São Paulo, se mudou para Cabo Frio no ano passado, para morar com o marido. De acordo com uma familiar, a mulher era alcoólatra e usuária de drogas. Ela não estava desaparecida e tinha o hábito de beber e sair.
O caso comoveu o município e acendeu um alerta para o crescente número de violência contra a mulher na cidade. Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP/RJ) apontam que, até março, 32 mulheres foram estupradas em Cabo Frio.
Relembre o caso
O corpo de Gisele foi encontrado na manhã de segunda-feira (25), por volta das 6h30, no Canal Itajuru, no Portinho, em Cabo Frio. Conforme testemunhas, a vítima que estava só de biquíni e e foi localizada já sem vida boiando nas proximidades da Ponte Feliciano Sodré.
O Corpo de Bombeiros esteve no local e realizou remoção do cadáver para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia para identificar a causa da morte. O corpo foi liberado pelo filho, que veio do interior de São Paulo nesta quinta (28).
O enterro de Gisele será realizado nesta sexta(29), às 11h.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.