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Juiz nega soltura do réu em primeira audiência de Florência Aranguren, argentina assassinada em Búzios

Pedido foi feito pela defesa do réu, que também prestou depoimento. O processo, iniciado às 14h, terminou por volta das 18h40

Na tarde desta terça-feira (30), a 2ª Vara Criminal de Armação dos Búzios conduziu a primeira Audiência de Instrução e Julgamento relacionada ao feminicídio da argentina Florência Aranguren, ocorrido no dia 6 de dezembro. O processo, iniciado às 14h, teve a participação de dez testemunhas, incluindo a irmã da vítima que participou através de videochamada, e terminou por volta das 18h40.

Durante a audiência, o advogado do réu solicitou sua soltura, mas o juiz já proferiu a decisão de pronúncia, ou seja, decidiu que o réu vai a júri popular. O advogado dele apresentou recurso contra a decisão. Carlos José de França, acusado do crime, foi ouvido na primeira etapa do processo, seguido pelo depoimento das testemunhas.

A advogada da família da vítima, Carla Policarpo, especialista em Direito Criminal e crimes contra mulheres, atuou como assistente de acusação junto ao Ministério Público. Ela afirmou que as provas apresentadas são contundentes, pontuando que Florência era uma mulher que morava em Búzios há três dias e que teve os sonhos interrompidos por um “assassino”.

A audiência seguiu o protocolo judicial, com a acusação e defesa apresentando as testemunhas, sendo cinco para cada lado. O réu foi pronunciado nos termos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por homicídio qualificado.

Após o segmento, peritos forneceram esclarecimentos, seguidos por acareações e reconhecimento de pessoas e objetos. O procedimento culminou com o interrogatório do acusado e as alegações finais.

Fora do fórum, a Frente Feminista da cidade se reuniu em protesto e assistindo a audiência até o fim. A decisão do Tribunal Popular, que será tomada posteriormente, pode resultar em várias possibilidades, incluindo a pronúncia, que encaminharia o caso para julgamento pelo Tribunal do Júri. Esta etapa indica a convicção na materialidade do crime e indícios de autoria.

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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