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Alerj doa R$ 30 milhões para instalação de campus da Uenf na Fazenda Campos Novos, em Cabo Frio

Presidente da Alerj, André Ceciliano, visitou instalações da fazenda ao lado do prefeito José Bonifácio nesta segunda-feira (16)

O presidente da Assembleia Legislativa Estadual do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), visitou, na tarde desta segunda-feira (16), a sede da Fazenda Campos Novos, em Cabo Frio, para conhecer o espaço onde vão funcionar cursos superiores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) com recursos doados pelo parlamento fluminense.

A Alerj doou R$30 milhões, por meio do fundo orçamentário da Casa, à Universidade Estadual, que vai usar parte desse valor para o restauro da fazenda histórica da Região dos Lagos. A obra está orçada em R$ 20 milhões.

André Ceciliano conheceu, de perto, a sede da Fazenda para saber detalhes sobre a obra de instalação do campus. A visita foi acompanhada pelo prefeito cabo-friense, José Bonifácio (PDT).

Segundo o reitor da Uenf, Raul Palacio, o campus abrigará cursos de extensão voltados à população de Cabo Frio e região, incluindo projetos de agricultura familiar e empreendedorismo. O local também vai ter um centro de memória da política afro-brasileira.

O dinheiro doado pela Alerj já está na conta e a universidade vem preparando um projeto de recuperação da Fazenda Campos Novos, que se encontra muito deteriorada. Em seguida, serão lançadas duas licitações; uma para formulação do projeto executivo da reforma e a segunda para execução das obras. Esse processo de licitação deve durar um mês para que as empresas interessadas se cadastrem e enviem um projeto orçamentário”, contou Palacio, observando que o valor final da obra – que terá a fiscalização do IPHAN – vai depender do resultado do projeto executivo/licitação.

A Fazenda

A Fazenda Campos Novos foi fundada em 1648 e construída sobre um sambaqui, conta com uma casa, senzala, oficinas, capela e cemitério anexo, que constituem importantes e raros exemplares de arquitetura rural jesuítica, caracterizando a sociedade da época.

Uma característica significativa do local é a edificação da igreja integrada com a casa-grande, o que permitia acesso exclusivo às missas através de uma espécie de púlpito lateral, com ligação direta aos aposentos internos da casa.

O principal argumento para o tombamento da antiga construção foi a relação entre a fazenda e a Companhia de Jesus, no primeiro período da colonização. Toda a área foi tombada e desapropriada pela Prefeitura.

Também foram estabelecidas diretrizes gerais para a área com o objetivo de controlar a ocupação, garantindo a preservação do descampado ao redor e seu domínio sobre a paisagem circundante.

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