InícioDestaqueAlerj aprova programa de combate ao assédio em aplicativos de transporte

Alerj aprova programa de combate ao assédio em aplicativos de transporte

Texto, de autoria da deputada Martha Rocha (PDT), prevê que empresas deverão adotar medidas para prevenir e proibir o uso de motoristas autores de crimes de violência contra a mulher, direta ou indiretamente, sob pena de multa

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em redação final, nesta quinta-feira (23), o Projeto de Lei 22/23, da deputada Martha Rocha (PDT), que cria um programa de prevenção à violência contra a mulher nos transportes remunerados privados individuais de passageiros. A medida segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

O texto prevê que as empresas de transporte deverão adotar medidas para prevenir e proibir o uso de motoristas autores de crimes de violência contra a mulher, direta ou indiretamente, sob pena de multa.

“Lamentavelmente, nos últimos tempos, temos assistido à prática de crimes contra mulheres exatamente nos transportes por aplicativos. O que pretendemos aqui é uma atuação preventiva de modo que a empresa responsável pelo aplicativo promova, seja através das mídias sociais ou de forma presencial, formas e debates para, exatamente, impedir a prática da violência contra mulher”, declarou a autora em plenário.

“Os inúmeros casos noticiados diariamente pela imprensa não nos deixam esquecer o cenário drástico em que convivemos nesses últimos anos, em que, junto com a pandemia e com a retomada da vida cotidiana, vivemos também uma epidemia de violência de gênero. Nesse contexto, as estatísticas já comprovam que tais práticas criminosas contra as mulheres ocorrem em variadas ocasiões durante o serviço de transporte privado individual”, justificou a autora.

Os aplicativos deverão exibir um alerta virtual em que explicite que a violência contra a mulher é crime e explicando a proibição desses motoristas. Os estabelecimentos conveniados a essas empresas deverão atuar na prevenção e no combate à violência contra a mulher. O objetivo é conscientizar trabalhadores e usuários da plataforma sobre o assunto.

- Advertisement -
VEJA TAMBÉM
- Advertisement -
- Advertisement -spot_img
- Advertisement -spot_img

Mais Lidas

- Advertisement -spot_img
- Advertisement -
- Advertisement -spot_img
Pular para o conteúdo