InícioRegião dos LagosAraruamaRelatório da CGU atesta fraude no Minha Casa, Minha Vida de Araruama

Relatório da CGU atesta fraude no Minha Casa, Minha Vida de Araruama

Documento foi um pedido do MPF, que move uma ação de improbidade administrativa contra a prefeita da cidade, Lívia de Chiquinho, por conta da distribuição de unidades do condomínio de moradia popular

Um relatório robusto da Controladoria-Geral da União (CGU) atestou fraude no Minha Casa, Minha Vida de Araruama. O documento, datado de 16 de dezembro de 2022, tratou da distribuição de unidades do programa.

O documento, que vazou nesta semana, foi um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que move uma ação de improbidade administrativa contra a prefeita da cidade, Lívia de Chiquinho (PP). Dos 120 casos pontuados na ação, a CGU apontou a suposta fraude em, pelo menos, 85 unidades habitacionais do Condomínio Dolce Vitta.

Condomínio Dolce Vita, em Araruama | Foto: Redes sociais/Reprodução

As suspeitas surgiram a partir de denúncias de possíveis esquemas de favorecimento na seleção de beneficiários, incluindo a substituição de beneficiários sorteados por pessoas ligadas à prefeita e servidores de alto escalão da Prefeitura de Araruama.

A alegação do MPF é de que pessoas com vínculos político-administrativos ou parentesco foram incluídas na lista de beneficiários, em detrimento de pessoas carentes.

Entre os citados, tem filha de então secretário municipal, cabos eleitorais de Lívia e vereadores e até mesmo pai de vereadora e sogro de secretário.

O MPF pediu a condenação dos réus. O documento também requer a perda das unidades habitacionais, a perda das funções públicas, a suspensão dos direitos políticos e o pagamento de multa civil.

Além disso, o Ministério Público solicitou a indisponibilidade das unidades habitacionais destinadas aos réus e de outros bens deles para pagamento das sanções cabíveis.

A ação do MPF veio depois de uma denúncia dos vereadores de Araruama Penha Bernardes (PL) e Oliveira da Guarda (MDB).

Aliás, uma ação popular movida por mães que perderam suas unidades em detrimento dessas indicações também corre na Justiça.

O Portal RC24h entrou em contato com a Prefeitura de Araruama para pedir um posicionamento, mas não recebeu retorno até o momento.

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