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PF deflagra ação contra policiais civis suspeitos de tráfico de drogas e desvio de carga apreendida em Araruama e no Rio

Agentes são acusados de apropriar-se de dez malas, que totalizavam 280kg de cocaína, durante uma operação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (20), a “Operação DÉJÁ VU” para apurar os crimes de tráfico de drogas, peculato e organização criminosa praticados por policiais civis do Rio de Janeiro, dentre eles um Delegado de Polícia.

Na ação, cerca de 50 policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Os mandados são cumpridos na capital fluminense e em Araruama, em endereços ligados aos criminosos, bem como na 33ª Delegacia de Polícia Civil, em Realengo.

A investigação é um desdobramento da Operação Turfe, deflagrada pela Polícia Federal em 15 de fevereiro de 2022, para desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas.

Na ocasião, policiais federais realizavam o monitoramento e o acompanhamento – por meio de ação controlada – de uma carga de cocaína que seria exportada – por meio de contêiner -, tendo conhecimento da exata quantidade de substância contida no caminhão, que seria levado ao Porto do Rio de Janeiro por um integrante da organização criminosa, sendo 500kg de cocaína, acondicionados em 17 malas, que seriam apreendidas no porto estrangeiro de destino final.

Durante o monitoramento controlado pela PF, uma equipe da 25ª Delegacia de Polícia Civil abordou, na saída da Comunidade da Maré, o caminhão que transportava a droga e efetuou a prisão em flagrante do motorista do veículo.

No entanto, para supresa da PF, os policiais civis apresentaram somente 7 malas contendo aproximadamente 220kg de cocaína, apropriando-se de dez malas que totalizavam 280kg do entorpecente.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou que os policiais sejam afastados dos respectivos cargos, com proibição de se ausentar da circunscrição, bem como a implementação de tornozeleira eletrônica.

Por fim, foi determinado ainda o sequestro patrimonial de quantia equivalente a R$ 5 milhões de reais.

O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) em conjunto com Ministério Público Federal. A investigação contou ainda com a participação da Receita Federal na análise dos dados decorrentes do afastamento do sigilo fiscal dos investigados.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem | Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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