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Moradora de Cabo Frio luta contra câncer terminal na boca e passa por dificuldades no tratamento

A família de Maria Miguel da Silva Quintino, de 59 anos, passa por dificuldades para levá-la ao Rio de Janeiro sempre que necessita de consultas no INCA (Instituto Nacional de Câncer). Esta é a segunda vez que a paciente enfrenta a doença

Maria Miguel da Silva Quintino, de 59 anos, vive momentos difíceis por conta de um câncer terminal na boca. Diagnosticada com neoplasia de mandíbula restrita ao leito pela segunda vez, ela, que mora em Cabo Frio com a filha, já não consegue fazer nada sozinha e, a luta é diariamente através da filha, Lorrany Silva, de 30 anos, já que Maria não consegue tratamento na cidade, dada à gravidade da doença.

Atualmente, Lorrany, que é mãe de quatro crianças e precisou parar de trabalhar para cuidar da mãe, conta que Maria é tratada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer) desde novembro de 2023. A filha explica que a situação é complicada de diversas formas, pois as consultas são no Rio de Janeiro e a família não possui condições financeiras de viajar com a devida frequência, sem mencionar a dificuldade encontrada para realizar a marcação do acompanhamento.

No primeiro câncer, Lorrany relembra que Maria fez acompanhamento gratuito em Cabo Frio pela Onkosol, chegando a realizar uma cirurgia. Contudo, com a reincidência da doença, a paciente foi encaminhada para o INCA, o que deixa a família de mãos atadas. “Era mais fácil quando o tratamento era aqui, principalmente com quatro crianças”, diz a filha.

A situação é tão crítica que Lorrany decidiu publicar um vídeo pedindo ajuda das autoridades locais nas redes sociais. Ela conta que não estava conseguindo marcar uma nova consulta para a mãe. A filha menciona, ainda, que, durante um dos banhos, Maria quase desmaiou de tanta dor. Conforme o diagnóstico, a paciente não possui “condições de deambular ou gerir sua vida e exercer qualquer atividade diária, como locomoção, higiene ou locomoção, necessitando fazer uso contínuo de fraldas geriátricas”.

A situação de Maria comoveu os moradores de Cabo Frio e da Região dos Lagos, rapidamente viralizando nas redes sociais. Com isso, Lorrany diz que conseguiu marcar uma consulta no INCA, mas que teme pelo futuro, dadas as circunstâncias.

Diante dos fatos, o RC24h entrou em contato com a prefeitura de Cabo Frio, questionando o que pode ser feito pela paciente. Em resposta, foi enviada a seguinte nota:

“A Prefeitura de Cabo Frio informa que a paciente citada já é regulada pelo Sistema Estadual de Saúde para realização do tratamento no Instituto Nacional do Câncer (Inca). A Secretaria de Saúde esclarece que possui o setor de Tratamento para Fora do Domicílio (TFD), no qual o cidadão pode solicitar o transporte para exames e consultas em outras cidades. Porém, não consta no sistema nenhuma solicitação da paciente citada para o agendamento de transporte para o tratamento fora do município. A equipe da Secretaria de Saúde já realizou o cadastramento da paciente e aguarda contato do familiar para agendar a data do deslocamento da mesma”.

O Portal também solicitou auxílio às Amigas da Mama, com o objetivo que o grupo dê algum tipo de orientação à família de Maria.

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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