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sábado, julho 27, 2024
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MARICÁ/ Primeiro Passeio Ciclístico em Itaipuaçu é marcado pela luta contra o feminicídio

Evento teve ato simbólico, apoio e serviços gratuitos destinados às mulheres nesta terça (7)

O Primeiro Passeio Ciclístico em Itaipuaçu foi realizado nesta terça-feira (7), em Maricá. O evento marcou a luta contra o feminicídio através de palestras, e, além disso, quem compareceu à Praça dos Gaviões, também encontrou aula de zumba; apoio jurídico e serviços de saúde às mulheres; e degustação de produtos da fazenda municipal.

Roberto Moreira, coordenador da Secretaria de Gestão e Metas Sociais, que organizou o evento em parceria com a Associação dos Barraqueiros de Itaipuaçu (ABEI), disse que o objetivo foi cumprido: 

“Nossa meta era mobilizar a população contra o feminicídio, um problema que cresce assustadoramente em nosso país e contra o qual devemos dar um basta. Precisamos criar uma cultura desde já para que os adolescentes que um dia serão adultos vivam em um mundo diferenciado”, afirmou. 

Crime evitável 

A coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, Luciana Piredda, ressaltou a importância de levar informação ao universo feminino: 

“Falar sobre feminicídio é importante porque esse crime é evitável. O papel fundamental deste evento é levar informação às mulheres e conscientizar sobre a incidência de violência doméstica, até porque muitas das mulheres que sofrem nem têm noção que estão passando por esse problema e como ele pode avançar”, declarou.  

Luz contra o ciclo de violência 

A vice-presidente da OAB de Maricá e presidente do Instituto Pela Ordem Primeiro Elas, Luciene Mourão, disse que o evento é um resgate daquela mulher que tanto sofreu abusos antes e durante a pandemia.   

“Apesar de ser um ato simbólico com um passeio ciclístico, o evento traz luz às questões relacionadas à mulher. Nós precisamos e devemos romper com este ciclo de violência que começa de maneira verbal e logo vai para a física. Precisamos nos unir, conscientizar, mobilizar e acabar com isso”, afirmou.  

A moradora de Itaipuaçu Arlene Oliveira, de 53 anos, contou como foi participar do evento. “Estou muito feliz porque este é um espaço de acolhimento que nós, mulheres, precisamos, como eu, que estou em um novo momento de vida após uma separação. Torço para as próximas edições”, comentou. 

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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