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Justiça manda soltar PMs acusados de matar e carbonizar militares na Região dos Lagos

Alexsander Amorim da Silva e Marcos Paulo Tavares estavam presos desde janeiro deste ano

A Justiça do Rio mandou soltar, nesta quinta-feira (21), os policiais militares Alexsander Amorim da Silva e Marcos Paulo Tavares, acusados da morte de dois militares em São Pedro da Aldeia no fim de 2022. O sargento do Exército Julio Cesar Mikaloski e o sargento da Marinha Sidiney Lins dos Santos Junior foram mortos e carbonizados dentro do porta-malas de um Honda Civic, no dia 2 de dezembro.

Na decisão, o juiz determinou que os acusados devem comparecer mensalmente para prestar contas de atividades cotidianas e manter telefone e endereço atualizados, ambos para fins de intimações. Além disso, ambos, ainda, estão proibidos de entrar contato com qualquer testemunha, inclusive por remotamente, sob pena de revogação a liberdade e decretação de nova prisão preventiva por descumprimento das cautelares. Marcos Paulo Tavares também está proibido de realizar trabalho externo na Polícia Militar, devendo exercer funções exclusivamente dentro do batalhão em que estiver lotado.

Segundo a investigação da 125ª Delegacia de Polícia de São Pedro da Aldeia (125ª DP), câmeras de segurança flagram o carro de Alexander Amorim seguindo as vítimas e voltando do local onde os militares foram encontrados. Os policiais foram presos temporariamente e alvo de mandados de busca e apreensão. Cinco armas dos PMs, celulares e o carro que aparecem nas imagens foram apreendidos para passar por perícia.

‘Confusão na boate’
Segundo Elisandro, um terceiro amigo morador da cidade, que estaria com os militares no dia em que foram executados, também foi convidado a depor na delegacia. Enquanto o pai estava na unidade policial, leu um depoimento de uma testemunha detalhando o que poderia ter acontecido com os militares na noite em foram assassinados. Julio e Sidney estariam se divertindo dentro de uma boate, em São João da Aldeia, quando uma confusão começou. Na ocasião, homens que estariam armados com fuzis entraram na casa de festa e levaram os militares para o carro de Julio, indo em direção à Estrada da Caveira, local onde foram encontrados carbonizados.

Visita à casa de prostituição
Após assistirem ao jogo do Brasil pela Copa, em um bar da cidade, Julio e Sidinei horas antes de serem assassinados visitaram uma casa de prostituição na região. O GPS encontrado no carro mostra o trajeto feito pelos militares na noite do crime. O registro de ocorrência foi feito por volta das 7h30 de sábado. Policiais militares do 25° BPM(Cabo Frio) foram até o local. Ao chegarem, os cadáveres sem identificação foram localizados no banco de trás e no porta-malas do veículo.

Julio Cezar era separado e mantinha a guarda dos filhos compartilhada. Ele morava sozinho no bairro Monte Castelo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Já o amigo Sidinei Lins, conhecido do militar há quase 10 anos, teria se mudado para Cabo Frio há poucos meses. Foi a convite dele que Julio decidiu viajar.

*Com informações dO GLOBO.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem | Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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