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FARAÓ DOS BITCOINS/ Por 7 votos a 0, TSE rejeita recurso e mantém inelegibilidade de Glaidson Acácio

Glaidson, que está preso por suspeita de integrar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, tentava se eleger como deputado federal pelo Rio de Janeiro e chegou a receber quase 38 mil votos

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, nesta terça-feira (11) o recurso que a candidatura de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, fez contra decisão que o tornou inelegível para as Eleições 2022.

Glaidson, que está preso por suspeita de integrar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, tentava se eleger como deputado federal pelo Rio de Janeiro, mas teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, em setembro desse ano.

Seu nome até chegou a aparecer nas urnas e a receber quase 38 mil votos, o que o tornaria apto a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas a decisão desta terça-feira do TSE manteve por 7 votos a 0 o indeferimento do TRE-RJ.

Somente em Cabo Frio, onde foi o segundo candidato mais votado, Glaidson teve expressivos 6.883 votos. O ‘Faraó’ ainda liderou a disputa em Armação dos Búzios e ficou em 2º lugar entre os candidatos em São Pedro da Aldeia. Chegou ainda a ser o terceiro mais votado em Arraial do Cabo.

Os ministros lembraram ainda durante a sessão são inelegíveis “os que, em estabelecimento de crédito, financiamento ou seguro, que tenham sido ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial, hajam exercido, nos 12 meses anteriores à respectiva decretação, cargo ou função de direção, administração ou representação, enquanto não forem exonerados de qualquer responsabilidade”.

O relator do recurso, ministro Benedito Gonçalves, destacou ao votar que Glaidson Acácio dos Santos foi sócio-administrador de empresas de gestão de criptomoedas, tendo sido afastado em março de 2022. Pontuou ainda que, de acordo com os autos do seu processo, as atividades exercidas nas instituições de Glaidson foram objeto de apuração da Polícia Federal sobre um esquema de fraude de pirâmide financeira, envolvendo aproximadamente R$ 39 milhões.

*Com informações do G1.

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