InícioEconomiaBitcoinDiscípulos do Faraó dos Bitcoins manteriam operação em Portugal, segundo advogado

Discípulos do Faraó dos Bitcoins manteriam operação em Portugal, segundo advogado

Advogado representa lesados em esquema de pirâmide financeira liderada pelo Faraó dos Bitcoins e investiga possível braço português da operação. Ele viaja ao país para formalizar denúncia à Polícia Judiciária portuguesa

O advogado Jeferson Brandão, representando investidores lesados em um suposto esquema de pirâmide financeira liderado pelo Faraó do Bitcoins, Glaidson Acácio dos Santos, viaja para Portugal em julho para finalizar a denúncia à Polícia Judiciária (PJ). Brandão suspeita que o casal de diretores da GAS consultoria, Glaidson e sua mulher Mireles Zerpa, ainda possam estar operando no país com a ajuda de ‘discípulos’ do Faraó.

Segundo Brandão, a operação liderada pela GAS teria causado prejuízos financeiros a investidores em criptomoedas, incluindo um número desconhecido de portugueses e brasileiros que contrataram os serviços em Portugal. A Kastelokódigo Unipessoal Ltda., registrada em Portugal como “Empresa de informática, processamento de dados e qualquer atividade relacionada com a informática”, seria o braço português da operação liderada pela GAS.

Brandão afirma que tem reunido indícios e relatos que sugerem que a GAS e a Kastelokódigo ainda podem estar operando em Portugal, captando novos valores em prejuízo dos clientes que esperam os seus pagamentos há cerca de 21 meses. Ele estima que centenas de pessoas foram lesadas nessas transferências em euros.

Contrato assinado em Portugal com a Kastelokódigo — Foto: Reprodução

O advogado acredita que o dinheiro que estaria sendo movimentado agora, se comprovada a suspeita, poderia ser usado para o ressarcimento dos clientes lesados. Uma das clientes que mostrou o contrato assinado por Glaidson em nome da Kastelokódigo, mas pediu anonimato, disse que fechou um acordo em Portugal de 5% de retorno com investimento mínimo de € 5 mil (R$ 27 mil). No Brasil, ela investiu R$ 40 mil com lucro previsto de 10%.

Brandão informou que antes de o Faraó ser preso, ele teria enviado um pastor evangélico a Portugal para captar clientes numa operação que chamou de “turnê do golpe”. “O pastor evangélico foi dar uma volta por Portugal e Espanha e, junto com outros consultores, ficaram pegando clientes, montando escritório e fazendo contratos”, garantiu o advogado.

Coordenadora de Reportagem na Portal RC24h | Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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