Os cavalos-marinhos estão desaparecendo das águas de Armação dos Búzios, conforme aponta, dados do Projeto Cavalos-Marinhos/RJ. Esses animais, com 25 milhões de anos de existência, estão ameaçados pela destruição de habitat, captura acidental pela pesca industrial e comércio de aquariofilia.
De acordo com o monitoramento do projeto, nos últimos 12 anos, a população de cavalos-marinhos na região buziana caiu pela metade, passando de um animal a cada 20 hectares em 2012 para um a cada 40 hectares em 2024.
Para enfrentar o risco de extinção, o Projeto Cavalos-Marinhos/RJ, em parceria com a Petrobras pelo Programa Socioambiental, iniciou a formação do primeiro banco genético brasileiro de cavalos-marinhos vivos no norte do Rio de Janeiro.
Os bancos genéticos são ferramentas globais de conservação, compostos por espermatozóides e ovulos congelados ou por animais vivos que podem ser liberados na natureza conforme necessario.
A coordenadora geral do projeto, Natalie Freret Meurer, destaca a importância dessa iniciativa, especialmente considerando o número de filhotes que sobrevive.
“Os cavalos-marinhos machos fazem a gestação dos filhotes e, apesar de nascerem muitos, cerca de 1% sobrevive, portanto, se as capturas continuarem, essa população corre sério risco de desaparecer disse.
A Rede da Pesquisa Brasileira de Cavalos-Marinhos liderada por Natalie, reconheceu a necessidade de formar um banco genético nacional, o qual demandará esforços unidos dos pesquisadores por toda a costa do país.





Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).