A afobação de investidores de Glaidson dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, causou uma situação engraçada e vexatória em frente ao Tribunal Regional Federal da 2ª região, no centro do Rio, nesta terça-feira (26). O TRF recusou o pedido de Habeas Corpus da defesa do Faraó, mas seus ‘torcedores’ já comemoraram no primeiro voto a favor. Quando o terceiro voto, dos dois, foi divulgado os investidores continuaram comemorando o que levou a criação de fake news e desinformações pela internet.
Nas redes sociais vídeos compartilhados mostram centenas de pessoas soltando fogos, chorando e fazendo manifestações a favor do ex-empresário. De acordo com informações, a situação foi criada porque um advogado cumprimentou o povo com um sinal positivo com as mãos. Isso teria feito com que todos entendessem que fosse sobre o resultado do julgamento do HC.
Glaidson foi acusado de gerir um esquema de pirâmide financeira, além de emitir, oferecer e negociar títulos sem registro prévio junto à autoridade competente, usando em seu lugar declaração falsa de instituição financeira.
O julgamento de um pedido de habeas corpus em nome de Glaidson estava previsto para ocorrer semana passada, mas a decisão acabou adiada após solicitação da defesa do ex-garçom, que trocou de advogados recentemente, pela segunda vez. Anteriormente, o mesmo TRF-2 negou ação semelhante de outro integrante do grupo, Tunay Lima.
G.A.S. EMITE NOTA
Em nota, a G.A.S afirma que vai recorrer o resultado
“A G.A.S. Consultoria lamenta a decisão, por 2 votos a 1, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) em negar o pedido de Habeas Corpus para Glaidson Acácio dos Santos, na tarde desta terça-feira (26/10). Esclarecendo que essa é uma decisão provisória, informamos que os advogados de defesa já estão desenvolvendo a estratégia necessária para recorrer à decisão aos Tribunais Superiores. Agradecemos ao apoio incansável dos nossos clientes durante todo esse tempo. A G.A.S Consultoria tem certeza de que a verdade e a justiça sempre prevalecerão e não medirá esforços para que o CEO da empresa consiga recuperar seu direito à liberdade”, conclui.