17/04/2025 — 23:42
  (Horário de Brasília)

Polícia Federal desarticula esquema de fraudes no CAIXA TEM com atuação em Macaé, Maricá e Rio das Ostras

Operação Farra Brasil 14 cumpriu mandados de busca e apreensão em sete municípios fluminenses; servidores de lotéricas e da Caixa Econômica são investigados por envolvimento nas fraudes

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (15), a Operação Farra Brasil 14, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que atuava em fraudes contra beneficiários de programas sociais do Governo Federal por meio do aplicativo CAIXA TEM. Os municípios de Macaé, Maricá e Rio das Ostras estão entre os alvos da ação, que mobilizou cerca de 80 policiais federais em sete cidades do Estado do Rio.

Ao todo, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão em Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Itaboraí e nas três cidades do interior fluminense. A Justiça Federal também impôs medidas cautelares diversas da prisão a 16 pessoas investigadas, que, segundo a PF, participavam do esquema por meio de cooptação de funcionários da Caixa Econômica Federal e de casas lotéricas.

Esses servidores recebiam propinas para facilitar o acesso indevido a contas sociais de terceiros, que eram movimentadas de forma fraudulenta pelo CAIXA TEM. Os prejuízos atingiram não apenas beneficiários de programas como o Auxílio Brasil, mas também trabalhadores com saldo em FGTS e Seguro Desemprego.

De acordo com a Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, desde o lançamento do CAIXA TEM, em abril de 2020, a instituição já registrou cerca de 749 mil processos de contestação, com ressarcimento superior a R$ 2 bilhões.

As investigações contaram com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraudes (CEFRA) e da Corregedoria Regional da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro. Os envolvidos poderão responder por organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e passiva, além de inserção de dados falsos em sistemas de informação. As penas podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem  Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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