27/04/2025 — 01:47
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Pinguins são encontrados mortos em Saquarema

Ocorrência foi registrada na tarde desta quinta (3), na Praia de Vilatur

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Na tarde desta quinta-feira (3), dois pinguins-de-magalhães foram encontrados mortos na Praia de Vilatur, em Saquarema. Uma das aves estava em estado avançado de decomposição.

Os pinguins-de-magalhães, originários das Ilhas Malvinas, Argentina e Chile, normalmente migram para o litoral brasileiro buscando refúgio das condições rigorosas de frio de seus habitats habituais durante o inverno. Esta migração usualmente se estende até o mês de setembro.

Os moradores são orientados a relatar a descoberta de animais vivos ou mortos para as autoridades locais através do número: 0800 642 3341.

POR QUE NÃO TOCAR EM PINGUINS MORTOS?

Ao se deparar com a cena de pinguins mortos em uma praia, é natural sentir curiosidade, ou até mesmo vontade de intervir de alguma forma. No entanto, é crucial entender a importância de não tocar nestes animais por uma série de razões.

Primeiramente, a manipulação desses animais sem a devida proteção pode representar riscos à saúde humana. Os cadáveres podem ser portadores de doenças ou parasitas, sendo potenciais vetores de transmissão de zoonoses.

Além disso, ao tocar em um animal morto, pode haver interferência em possíveis investigações científicas. Especialistas em vida selvagem e veterinários frequentemente realizam necropsias em animais mortos para determinar a causa da morte e monitorar a saúde da população animal local. A manipulação indevida pode comprometer esses esforços.

A presença de um pinguim-de-magalhães morto também pode indicar problemas mais amplos no ambiente marinho, como poluição, doenças emergentes ou mudanças climáticas. Portanto, é importante permitir que especialistas avaliem a situação.

Por fim, manusear a carcaça de um pinguim pode ser ilegal. Em muitos lugares, incluindo o Brasil, a perturbação de animais mortos, mesmo com boas intenções, é contra a lei.

Diante disso, ao se deparar com um pinguim-de-magalhães morto, o procedimento correto é manter uma distância segura e informar o ocorrido às autoridades competentes.

Com informações de Saquarema da Informação.

Ludmila Lopes

Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.

Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).

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