InícioEconomiaBitcoinInvestidores da GAS pedem extradição da mulher do Faraó dos Bitcoins

Investidores da GAS pedem extradição da mulher do Faraó dos Bitcoins

Manifestantes estiveram em frente ao Consulado dos Estados Unidos, no Centro do Rio, na tarde desta quinta (15)

Investidores lesados da GAS Consultoria Tecnologia, do ex-garçom e ex-pastor Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, realizaram, na tarde desta quinta-feira (15), uma manifestação em frente ao Consulado dos Estados Unidos, no Centro do Rio. Eles pediram a prisão e extradição da venezuelana Mirelis Zerpa, mulher de Glaidson, que acredita estar foragida na Flórida. Para eles, a medida é a possibilidade que resta para recuperar os investimentos feitos com a empresa.

Desde 25 de agosto de 2021, quando foi desencadeada a operação Kriptos, existem dois mandados de prisão contra Mirelis. Ao lado do marido, ela foi acusada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) de montar uma pirâmide financeira disfarçada de investimento em bitcoins. Atraídos pela promessa de lucro mensal de 10% sobre os valores aportados, cerca de 278 mil pessoas investiram um total de R$ 10 bilhões no esquema, segundo dados do cadastro de clientes lesados.

Os clientes lesados acreditam que Mirelis, na fuga, tenha ficado com uma parcela expressiva dos valores investidos. Investigações da PF e do MPF demonstraram, no ano passado, que a venezuelana sacou R$ 1 bilhão em bitcoins no dia seguinte à prisão do marido. O inquérito também demonstrou que Mirelis transferiu cerca de R$ 2,3 milhões de suas contas para a irmã, Noiralis, à revelia da Justiça brasileira.

Esgotadas as tentativas de revogar as prisões, Mirelis chegou a ocupar as redes sociais para sustentar a versão de que desconhecia as operações ilegais do marido. No entanto, as notas promissórias concedidas pela GAS aos clientes, como garantia do dinheiro aplicado, eram assinadas por ela.

Dados obtidos pelos organizadores do protesto revelam que, embora se apresente como refugiada política da Venezuela, onde teria aplicado golpe semelhante, ela tirou passaporte em seu país de origem, em março de 2020, quando já vivia no Brasil. Em julho de 2021, um mês antes da operação, ela usou esse mesmo passaporte para obter um visto americano de estudante na representação dos Estados Unidos na Cidade do México.

Com informações do Extra

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