22/12/2024 — 04:11
  (Horário de Brasília)

Filme sobre o Point 44, bar que marcou o início do movimento LGBTIA+ de Cabo Frio, recebe mais dois importantes prêmios

Obra foi escolhida como ‘Melhor documentário’, além de levar o Prêmio Beta Crucis, um dos principais do Festival Beta de Cinema Universitário, produzido pela faculdade ESPM

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O curta-documentário “Sou Point 44 amor, um arco íris-multicor”, assinado pelo sociólogo e cineasta Márcio Paixão, recebeu dois prêmios no Festival Beta de Cinema Universitário, produzido pela faculdade ESPM, no Rio de Janeiro. O curta conta o início do movimento LGBTQIA+ em Cabo Frio, através da história do bar Point 44.

A cerimônia de premiação aconteceu nesta quarta-feira (7) e a obra foi escolhida como ‘Melhor documentário’, além de levar o Prêmio Beta Crucis. Esse último é um dos principais da noite e que premia o melhor filme do festival com recorte voltado para representação social. Point 44 também foi indicado para melhor roteiro e direção. 

O Festival Beta é organizado e produzido por estudantes da ESPM-Rio, que já haviam anteriormente produzido quatro edições de um outro festival de curtas-metragens: o Festival Oscarito. O objetivo é promover e dar visibilidade a produção audiovisual universitária.

Esse ano, o III Festival Beta alcançou seu voo mais alto e um recorde de inscrições: foram 171 filmes, de 61 instituições de ensino diferentes, vindas de 15 estados do Brasil.

Sobre o filme

O curta-documentário conta o início do movimento LGBTQIA+ em Cabo Frio, através da história do bar Point 44. Fundado por David dos Santos Araújo, o “Point 44” marcou a noite e o carnaval de Cabo Frio. Lá, além das festas, a comunidade se organizava politicamente oferecendo palestras e debates sobre questões de gênero e sexualidade, ou seja, era um lugar de resistência e pioneirismo em pleno ano de 1995, que depois veio a se tornar bloco e escola de samba.

O curta-documentário “Sou Point 44 amor, um arco íris-multicor”, financiado pela Lei Adir Blanc, conta a trajetória desse marco na história cabo-friense.

Sabrina Sá
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