Cabo Frio voltou a ser cenário de uma produção cinematográfica. O longa-metragem nacional Pele de Rinoceronte, dirigido por Marcello Ludwig Maia, está sendo gravado nesta semana em diferentes pontos da cidade, com registros nos bairros da Passagem e Foguete. A produção faz parte de uma série de locações iniciadas no Rio de Janeiro.
O diretor justificou a escolha da cidade pelas características históricas e naturais. Segundo ele, a arquitetura preservada do bairro da Passagem remete à década de 1970, época em que se passa a história. “Além de vários trechos de praia com natureza exuberante, Cabo Frio mantém, no histórico bairro da Passagem, a arquitetura característica da Região dos Lagos nos anos 70, época em que se passa o filme. Daí a escolha. Somado a isso, a ótima infraestrutura e os bons serviços tornam a cidade atrativa para qualquer projeto”, explicou.
A produção contratou cerca de 30 moradores da cidade para figuração, além de utilizar automóveis e estacionamentos locais, e contar com equipes de produção, segurança, limpeza, catering, pousadas, hotéis e restaurantes como bases de apoio — garantindo que a economia local seja movimentada.
O longa nacional, protagonizado por Débora Falabella e Naruna Costa, marca os 30 anos de atuação no cinema brasileiro da produtora República Pureza e tem lançamento previsto para 2026. A produção conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, por meio das secretarias de Turismo, Cultura, Mobilidade Urbana, Segurança Pública e da Guarda Municipal, além da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, IPHAN, INEPAC e IMUPAC.
Sinopse – Débora Falabella e Naruna Costa interpretam duas mulheres — além da própria vítima, vivida por Camila Lucciola — que têm seus destinos entrelaçados por um feminicídio que comoveu o Brasil nos anos 70. Uma repórter policial que cobre o crime para um jornal popular, uma advogada responsável pela estratégia de acusação do réu e a própria vítima, que sofre as consequências de terminar com o namorado, lidam com diversas formas de opressão e violência masculina enquanto buscam a liberdade.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).