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23/11/2024 — 02:36
  (Horário de Brasília)

CASO PESSANO / Empresa de investidor assassinado comunica recesso de 30 dias

Em publicação no Instagram, a Ares Consultorias e Investimentos informou que o período será utilizado 'a fim de reorganizar a casa e iniciar os pagamentos do valor inicial aportado'

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A empresa Ares Consultorias e Investimentos, da qual o influenciador digital e investidor de criptmoedas Wesley Pessano, assassinado em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, era sócio majoritário, comunicou, neste domingo (15), que entrará em recesso de 30 dias a partir desta segunda-feira (16), Em publicação no Instagram, a empresa informou que o período será utilizado “a fim de reorganizar a casa e iniciar os pagamentos do valor inicial aportado”.

Na postagem, a Ares Consultorias e Investimentos enfatizou que “nenhum cliente ficará sem o ressarcimento total de seu capital investido na empresa”. No entanto, não estabeleceu nenhuma data para realizar o pagamento da restituição aos investidores. Na semana passada, a instituição anunciou o encerramento, por ora, de “toda e qualquer capitação oriunda de seus clientes”.

O caso

No último dia 4, o investidor Wesley Pessano, de 19 anos, foi morto a tiros dentro de seu próprio carro, um Porsche avaliado em cerca de R$ 450 mil. A Polícia Civil já conseguiu prender três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do jovem. Uma das linhas de investigação é a guerra de mercado de investimento. Os agentes procuram informações sobre quem mandou matar o rapaz.

O investidor ostentava carros de luxo e viagens nas redes sociais. O jovem também usava seu perfil no Instagram, onde tinha 131 mil seguidores, para compartilhar o retorno financeiro rápido que tinha com seu trabalho. “Prazer, máquina de fazer dinheiro”, se apresentou Wesley em uma foto. Em uma publicação, Wesley diz ter obtido mais de R$55 mil em apenas um minuto. Em um vídeo compartilhado nos stories, ele mostrou ter recebido dez depósitos de R$5 mil ao mesmo tempo. O jovem oferecia cursos de imersão na área e fazia eventos presenciais com interessados. Em outra postagem, ele afirma ter arrecadado mais de R$17 mil “ao vivo”, sem ter cobrado os alunos.

*Com informações dO DIA.

Redação
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