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sexta-feira, julho 26, 2024
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Em resposta ao aumento da doença, Saquarema lança Disque Dengue

Município disponibilizou o contato (22) 99281-1263, que opera de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, para receber denúncias e fornecer informações sobre sintomas e tratamentos

Em resposta ao aumento de casos de dengue, foi implementado, nesta terça-feira (20), em Saquarema, o Disque Dengue, serviço de atendimento telefônico destinado a combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O número disponibilizado para contato é (22) 99281-1263, operando de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O serviço tem como objetivo receber denúncias e fornecer informações sobre os sintomas e tratamentos da doença.

Segundo dados divulgados pela cidade no fim de janeiro, entre 7 e 13 do mesmo mês, a cidade registrou um índice de infestação de 0,4, considerado baixo. Ao todo, foram contabilizados 58 casos de dengue. Novos números não foram publicados, entretanto, acredita-se que a medida tenha sido tomada por conta de um possível aumento nas taxas da doença.

E, caso seja confirmado, o aumento não provocará estranheza à população, tendo em vista que todo o estado do Rio de Janeiro enfrenta um grande crescimento nos casos de dengue. Nas três primeiras semanas de 2024, foram notificadas 9.963 possíveis ocorrências, representando um crescimento de 587% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Centro de Inteligência em Saúde (CIS) do governo estadual.

A nível nacional, o acréscimo começou ainda em 2023, quando o Brasil liderou o ranking de casos de dengue mundialmente, com 2,9 milhões de registros, mais da metade dos 5 milhões de ocorrência em todo o planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Estudos indicam que o aumento dos casos no país está parcialmente associado às mudanças climáticas e ao fenômeno El Niño, que intensificaram o aquecimento global, criando condições favoráveis para a sobrevivência e proliferação do Aedes aegypti.

Em casos de diagnóstico da doença, é importante procurar orientação profissional e evitar automedicação, pois medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não hormonais podem podem aumentar complicações hemorrágicas, principalmente em caso de dengue. Em casos extremos, o paciente pode vir a óbito.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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