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sexta-feira, julho 26, 2024
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Cirurgião plástico é preso por morte de cabo-friense após lipoaspiração

Atestado de óbito de Lindama Benjamin de Oliveira, de 59 anos, aponta como causa do óbito uma perfuração no intestino seguida de hemorragia

O cirurgião plástico Heriberto Ivan Arias Camacho foi preso preventivamente nesta quinta-feira (11), sob a acusação de ser responsável pela morte da cabo-friense Lindama Benjamin de Oliveira, de 59 anos. Segundo investigações, a vítima veio a óbito horas após uma lipoaspiração realizada pelo médico em março do ano passado.

O procedimento cirúrgico, que custou R$ 16 mil, foi realizado no Hospital Bitée Cirurgia Plástica e Estética, na Barra da Tijuca, e a paciente chegou à clínica por indicação de amigos. O atestado de óbito de Lindama aponta como causa da morte uma perfuração no intestino seguida de hemorragia.

A prisão preventiva do médico foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro na última segunda-feira (8), sendo o mandado cumprido na manhã desta quinta por agentes da 12ª DP (Copacabana).

A juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal da Capital, ao decretar a prisão, ressaltou que o médico “assumiu o risco de matar” a paciente, atuando “de forma livre e consciente”. A magistrada também mencionou a existência de indícios de um “grave homicídio qualificado” e o risco de fuga por parte do especialista.

A defesa de Heriberto Ivan terá um prazo de dez dias para apresentar provas e testemunhas. Paralelamente, Jairo Magalhães Pereira, advogado que representa a família de Lindama e assistente de acusação, expressou que a prisão é fundamental para o andamento do processo, destacando que o médico já enfrenta outras investigações e processos de indenizações.

A defesa da vítima também solicitou ao Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) a suspensão do registro médico de Heriberto, mas ainda não obteve resposta. No site do Cremerj, o registro do médico continua ativo.

O Cremerj, por sua vez, informou que há um processo em andamento sobre o caso, que corre em sigilo e segue os ritos do Código de Processo Ético-Profissional. Conforme o órgão, todos os prazos processuais são observados para assegurar a legalidade do procedimento.

A defesa do médico, na figura do advogado Alessandro Marcos, durante um depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca) no ano passado, defendeu a inocência de Heriberto, classificando a morte de Lindama como “uma fatalidade”. A defesa aguarda um laudo complementar sobre o caso.

Com informações de G1.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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