13/05/2025 — 13:13
  (Horário de Brasília)

Acusado de atuar na quadrilha do Faraó dos Bitcoins é extraditado do Uruguai

Homem de 32 anos teria ajudado a dissipar frota de carros avaliados em R$ 4 milhões após deflagração da Operação Kryptos, em 2021

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Arthur dos Santos Leite, de 32 anos, foi extraditado do Uruguai para o Brasil na noite de sexta-feira (21), sob escolta da Polícia Federal. Investigado por envolvimento com a quadrilha de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó dos Bitcoins, o acusado teve a prisão decretada pela Justiça brasileira após ser apontado como responsável por ocultar veículos registrados em nome de laranjas.

Segundo a Polícia Federal, os automóveis foram dissipados após a deflagração da Operação Kryptos, em agosto de 2021, que investigou um esquema ilegal de investimentos em criptomoedas com indícios de pirâmide financeira. De acordo com as investigações, Arthur teria atuado na devolução ou revenda desses veículos, inclusive com a contratação de advogados para viabilizar as transferências.

A frota, avaliada em cerca de R$ 4 milhões, foi recuperada pela Polícia Federal em outubro de 2022, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal. Arthur era considerado foragido e teve seu nome incluído na lista da Difusão Vermelha da Interpol. A prisão ocorreu em novembro de 2024, após troca de informações entre autoridades brasileiras e a polícia uruguaia.

A extradição foi conduzida pelo Núcleo de Cooperação Internacional da PF no Rio de Janeiro (NCI/Interpol), em conjunto com a Diretoria de Cooperação Internacional – Interpol/Brasília. A Delegacia Especial da PF no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DEAIN) também atuou na chegada de Arthur ao Brasil, que ocorreu via Galeão.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro. Após cumprir os trâmites legais, o preso foi encaminhado ao sistema prisional fluminense, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Arthur vai responder por operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. Se condenado, pode pegar até 40 anos de prisão.

Fonte: G1

Ludmila Lopes

Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.

Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).

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