“Elétrica” é o novo show da Orquestra Voadora, criado especialmente para os festivais de blues e jazz em circulação no estado do Rio de Janeiro. No dia 30 de julho, o espetáculo chega ao Araruama Wine Jazz Festival. A brass band carioca se apresenta às 21h30, no palco da Praça Menino João Hélio, com uma proposta que mescla a força do carnaval e dos espetáculos de rua com a potência dos grandes festivais.
Em “Orquestra Voadora – Elétrica”, a fanfarra formada por instrumentos de sopro e percussão inaugura uma nova configuração de suas apresentações de palco, explorando recursos como a guitarra elétrica e a bateria, que conferem ainda mais peso à sua sonoridade. É a primeira vez que a Orquestra Voadora incorpora um elemento eletrificado à sua formação: a guitarra, comandada por Navalha Carrera – que ganha o reforço também da bateria de Gabriel Barbosa, resultando em um show ainda mais catártico.
Outra novidade é o repertório, que inclui releituras e músicas autorais inéditas. Entre as escolhidas estão “Banho de Folhas” (Luedji Luna), “Banzeiro” (Dona Onete) e “Passarinha” (Bala Desejo). “Brabuletas” (Daniel Paiva), “Flor de Maio” (André Ramos) e “Pernas Voadoras” (André Ramos) são algumas das novas composições próprias que entraram no setlist. Um cortejo no final do show transporta o público para o universo criado pela Orquestra Voadora ao longo de sua trajetória.
No palco, André Ramos (sax barítono), Lula Mattos (euphonium), Daniel Paiva (trompete), Tiago Rodrigues (trompete), Mariana Trigo (tuba), Leonardo Campos (trombone), Marco Serragrande (trombone), Hugo Prazeres (percussão), Marcelo Azevedo (percussão), Pedro Araújo (percussão), além dos recém-chegados Gabriel e Navalha, são responsáveis por um show totalmente renovado para a 2ª edição do Circuito Sesc Jazz & Blues.
Há 13 anos, a Orquestra Voadora trouxe para o Brasil uma nova forma de tocar na rua, com repertório de releitura de grandes sucessos, novos instrumentos de percussão e uma atitude rock’n’roll em suas performances. Em paralelo, viajou o país com seu formato de banda composto por 10 instrumentistas e dividiu palco com artistas renomados, como Otto, Liniker, Hamilton de Holanda, Pedro Luís, Bebel Gilberto, BNegão, Zé da Velha e Silvério Pontes. Leva na bagagem também duas turnês pela Europa, com shows em Portugal, Espanha, França, Bélgica e Inglaterra, além de uma passagem por Bogotá, na Colômbia.
A Orquestra Voadora mudou para sempre o carnaval de rua carioca com seu bloco formado por mais de 300 instrumentistas de sopro e percussão e uma enorme ala de pernaltas e artistas circenses. Seus ensaios abertos nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM) entraram para a programação oficial de verão da cidade. Sua oficina musical forma cerca de 200 músicos por ano e é incubadora de grande parte da nova geração de instrumentistas do carnaval de rua.
