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Rio das Ostras decreta situação de emergência por risco de epidemia de dengue

Município criou Comitê de Enfrentamento e Monitoramento do mosquito e vai implantar Polo de Atendimento

A Administração Municipal de Rio das Ostras declarou situação de emergência em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, zika e chikungunya). O decreto nº 3936/2024 foi publicado na última sexta-feira (8), no Jornal Oficial, edição nº 1666, e é válido por até 120 dias. 

A decisão foi tomada em razão do cenário epidemiológico da dengue na Cidade, que vem apresentando uma preocupante tendência de crescimento desde 2023. Também avançam os casos de pessoas infectadas pelas outras doenças transmitidas pelo mosquito. 

A medida também foi tomada com base na análise dos indicadores epidemiológicos das oito primeiras semanas de 2024, quando 1.916 casos de dengue foram notificados, sendo 1.674 casos prováveis da doença. Os dados mostram um aumento de 500% em comparação com os 279 casos prováveis registrados nas oito últimas semanas do ano anterior. O município neste ano, infelizmente, também registrou duas mortes por dengue.

Diante deste cenário, ainda neste mês, um Polo de Atendimento para pacientes de dengue com sintomas leves será instalado na Unidade Nilson Marins, que fica na Alameda Campomar, s/nº, Cidade Beira Mar.

O polo atenderá pacientes sintomáticos (com dor de cabeça, febre, manchas vermelhas no corpo, dores no corpo e atrás dos olhos) por livre demanda ou encaminhados pelas unidades de saúde.

O acolhimento será realizado pela Enfermagem, que fará a classificação de risco. O paciente será, então, encaminhado para a consulta médica e até atendimento de emergência, se necessário. 

Na sexta-feira (1), a Administração Municipal publicou o decreto nº 3932/2024, que criou o “Comitê Municipal Intersetorial de enfrentamento, acompanhamento e monitoramento ao combate ao vetor Aedes spp”, responsável por acompanhar a situação epidemiológica no Município e orientar ações.

O município trabalha o ano inteiro na prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti – o que inclui as visitas domiciliares dos 195 agentes comunitários de saúde e endemias, além dos mutirões nas localidades.

A população precisa estar atenta. As plantas que muitas pessoas têm na varanda de casa podem ser criadouros para o mosquito Aedes aegypti, assim como uma simples tampinha de garrafa, um tubo de PVC e até mesmo uma pequena poça de água que se forma próximo aos ralos.

Para combater a proliferação do mosquito é importante ter alguns cuidados diários na residência, como tampar os tonéis e caixas d’água, manter calhas sempre limpas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, tampar as lixeiras, limpar os ralos e colocar tela.

Os agentes comunitários de saúde e de endemias do município são preparados para identificar todos esses locais e eliminar os criadouros. Mas, para isso, é necessária a colaboração da população.

É essencial que os profissionais sejam recebidos para fazer a inspeção dos imóveis, eliminação dos focos e orientação aos moradores. Todos os agentes comunitários de saúde e de endemias do município usam o uniforme da prefeitura e crachá de identificação.

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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