InícioDestaqueProfessores de Cabo Frio fazem novo protesto pedindo por reajuste no salário

Professores de Cabo Frio fazem novo protesto pedindo por reajuste no salário

Eles afirmam que o governador e o prefeito da cidade se recusam a autorizar o piso salarial para todos os profissionais da área. Diante disso, uma nova paralisação está sendo organizada para o próximo dia 13 de junho

Nesta segunda-feira (5), professores da rede pública realizaram um novo protesto na Praça Porto Rocha, no Centro de Cabo Frio, pressionando o governador Cláudio Castro (PL) e o prefeito José Bonifácio (PDT) a atenderem às reivindicações da classe.

Organizado grêmio Paulo Freire, do Instituto de Educação Professora Ismar Gomes de Azevedo (IGA), com apoio do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) Lagos, a manifestação reuniu um grande número de estudantes e profissionais da educação, tendo à frente a coordenadora geral do Sepe Lagos, Denise Alvarenga

Os manifestantes denunciam que Castro e Bonifácio têm se recusado a autorizar o piso salarial para todos os profissionais da área, uma situação que prejudica não apenas os trabalhadores, mas também suas famílias. Além disso, exigem a revogação do novo ensino médio (NEM), a implementação de um projeto efetivo de combate à violência nas escolas, e a defesa do plano de carreira.

Em resposta ao Portal RC24h, a Secretaria de Estado de Educação assegurou que mantém um canal permanente de diálogo com a categoria, mas informou que, no momento, não há disponibilidade orçamentária e financeira para a aplicação do plano de cargos e salários.

O Sepe Lagos anunciou que nesta terça-feira (6), representantes do sindicato irão em caravana para o Rio de Janeiro para participar da Assembleia do Sepe-RJ, e uma marcha até a sede da Alerj também está prevista.

O sindicato destaca que o Rio de Janeiro tem o pior salário do Brasil para os educadores da rede estadual. O salário base de um professor em uma escola estadual no Rio de Janeiro é de R$ 1.588 para uma jornada de 18 horas semanais, uma diferença de quase 65% em relação ao piso nacional, fixado em R$ 4.420. A situação dos funcionários administrativos, que incluem serventes, merendeiras, porteiros e inspetores de alunos, também é crítica, já que a maioria desses profissionais recebe um piso salarial que é menor do que o salário mínimo.

Em meio a esse cenário, a categoria planeja uma greve de 24 horas na próxima terça-feira (13), caso não tenham as reivindicações atendidas. O movimento busca intensificar a pressão sobre o governo, visando a melhoria das condições salariais e de trabalho dos profissionais da educação na cidade.

O Portal RC24h entrou em contato com a prefeitura de Cabo Frio, questionando sobre as reivindicações e a nova paralisação e aguarda retorno.

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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