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Pitty encerra com chave de ouro o 1º Festival Cultura Rock Praia, em Maricá

Grupos Biquini, Nenhum de Nós, Dr. Silvana e a banda Thunderock também animaram a multidão no último dia de evento

Chegou ao fim, na noite de domingo (15), em Maricá, o 1º Festival Cultura Rock Praia. Foram quatro dias de muito rock ’n roll nos dois palcos, Gaia e Futuro, montados na Arena da Barra. No último dia, a chuva deu uma trégua e o público compareceu em grande número para acompanhar os shows de Pitty, Biquíni, Nenhum de Nós e Dr Silvana, que fecharam o evento com chave de ouro.

A cantora baiana, Pitty, foi muito bem recepcionada  pela multidão que aplaudiu do início ao fim de sua apresentação. O show foi dividido em três atos. No primeiro, foram apresentadas todas as canções do álbum “Admirável Chip Novo”. No segundo, Pitty interpretou Love Buzz, cover da Shocking Blue. Hits de sucessos como: “Me adora”, “Máscara”, “Teto de vidro”, “Na sua estante”, “Memórias” e “Equalize” também foram relembrados e cantados em coro por quem estava no local.

Considerada uma das maiores representantes do rock no Brasil, Pitty falou sobre sua participação no festival. “Eu fico muito honrada com o convite e feliz de saber que o povo tem acesso à cultura, a todos os tipos e estilos musicais e, assim, tem o poder de escolha. O rock and roll é uma vertente que tem muitos fãs, então, eu estou muito feliz com o convite, ainda mais pelo fato de comemorar 20 anos de carreira com várias coisas sendo lançadas como releituras de canções, disco novo nas plataformas, então, vai ser massa. Tocar na rua é uma experiência muito legal, porque a gente tem um panorama do povo. Eu fico muito feliz de olhar para o público e entender essa pluralidade, essa amplitude de gerações”, declarou a multi-instrumentista, que também é compositora.

Vocalista do Biquíni, Bruno Gouveia, também falou sobre as apresentações de rock na cidade. “O rock é a bola da vez não é de hoje. Mas, claro, tem toda uma diversidade de ritmos, de grupos. Você vê que é uma coisa que é cultuada por gente que tem 50 anos, mas outros com 15 anos também estão curtindo. Então, quando a gente vê uma cidade que está querendo promover cultura, e mais especifico ainda, com rock, a gente fica muito feliz. Com certeza, a gente veio para cá, pela primeira vez na cidade, com muita alegria, justamente para agregar a uma parte dessa festa”, disse o líder do grupo, que fez todo mundo tirar o pé do chão com os sucessos, “Vento ventania”, “Zé ninguém”, “Tédio”, “Carta aos missionários”, “Camila, Camila”, “Dani”, “Chove chuva”, além de canções do mais recente trabalho “12 de Junho”.

Conhecida por suas letras bem humoradas e de duplo sentido, a banda brasileira de pop rock Dr. Silvana fez a plateia voltar aos anos 1980 com as canções “Serão extra”; “Taca a mãe pra ver se quica”, “Eh! OH!”, transformando a Arena Barra numa grande festa. “Como nós somos uma banda dos anos 80, a gente faz questão de tocar também alguns sucessos da época, da nossa maneira, músicas alegres e para cima, porque a gente gosta que o povo cante junto. É muito bom estar aqui e poder participar de um festival dessa magnitude, até porque, muita gente mais nova não conhece o nosso som, a nossa pegada, então é muito legal essa oportunidade”, disse o vocalista Cícero Pestana, único remanescente da formação inicial da banda.

Após a apresentação do grupo Nenhum de Nós, o vocalista Thedy Corrêa agradeceu o carinho da população. “Maricá tem uma energia rock ‘n roll. O público nos recebeu com muito carinho e cantou com a gente todas as músicas. Isso nos motiva muito porque, lá de cima, a gente precisa dessa energia e a cidade mostrou que tem de sobra”, comemorou Corrêa.

Festival Cultura Rock Praia se consagra, e o secretário de Cultura, Leonardo Dasilva, fez um balanço do evento e falou sobre o desejo de incluí-lo no calendário do município.
“A minha avaliação é muito positiva. A gente conseguiu trazer músicos nacionais para dividirem o palco com os nossos artistas locais e eu acho que isso é de extrema importância para a nossa cidade, uma forma do diálogo do nosso governo com a sociedade civil. A Secretaria de Cultura está aberta para todas as linguagens musicais. Não é só um evento de música. Atrás dessa ação, tem muita coisa envolvida que, ao longo do tempo, a gente vai acrescentar com o apoio das outras secretarias”, avaliou DaSilva.














 





 



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