InícioRegião dos LagosCabo FrioMagdala Furtado quer revogar lei que proíbe fogos de artifício sonoros

Magdala Furtado quer revogar lei que proíbe fogos de artifício sonoros

Prefeita de Cabo Frio enviou mensagem à Câmara justificando que legislação desrespeita o princípio federativo. No entanto, o entendimento atual do STF é pela constitucionalidade das leis municipais que vedam o uso de fogos de com estampido

A prefeita de Cabo Frio, Magdala Furtado (PL), enviou mensagem à Câmara Municipal para revogar a Lei 3.632/2022, que proíbe a fabricação, comércio e uso de fogos de artifício com estampido. O documento foi enviado às vésperas da licitação para a compra dos artefatos pelo município, que aconteceria nesta sexta (15) mas foi suspensa pela justiça, que proibiu a soltura no Réveillon, sob pena de multa à Prefeitura e à chefe do executivo.

A justificativa do executivo é a de que a regra desrespeita o princípio federativo. No entanto, o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) é pela constitucionalidade das leis municipais que vedam o uso de fogos de com estampido. Em maio deste ano, o STF decidiu que os municípios têm legitimidade para aprovar leis que proíbam a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam altos ruídos. A decisão unânime foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário que tratava de lei do município de Itapetininga (SP).

A reportagem conversou com o promotor do MP em Cabo Frio, Vinícius Lameira, para saber qual era o posicionamento dele diante disso. “Na minha visão seria um retrocesso escandaloso”, disse o promotor.

Essa é a segunda vez neste mês que a prefeita cabo-friense tenta não infringir a lei através do legislativo municipal. A primeira foi no início de dezembro, quando Magdala enviou mensagem à Câmara na tentativa de aprovar a lei que trata da reforma administrativa, conhecida como “mensagem da maldade” ou “farra das portarias”. O PL da reforma foi retirado da Casa pelo executivo esta semana, após a péssima repercussão entre a população e os próprios vereadores, e seria reencaminhado após ajustes, desde que não firam a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Quanto à revogação da Lei que proíbe os fogos sonoros, é preciso aguardar para ver como vai ser o desfecho.

Com informações de O DIA

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