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Justiça concede habeas corpus a ‘Faraó dos bitcoins’; ele continuará preso

Apesar de decisão do Tribunal Regional Federal, outra prisão preventiva contra o ex-garçom continua válida

A justiça concedeu um novo habeas corpus para Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos bitcoins”, em um dos processos respondidos por ele. Os ministros votaram, nesta quinta-feira (15), um pedido feito pela defesa de Glaidson em relação à ação referente à operação Kryptos.

Este não é o primeiro pedido de prisão preventiva expedido contra Glaidson revogado pela justiça, em junho, uma decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia determinado outro habeas corpus em um dos processos.

A defesa de Glaidson comemorou a decisão e diz ter certeza plena de que o Faraó dos Bitcoins será inocentado ainda no pedido prisão que segue valendo, e que Glaidson responderá as acusações em liberdade.

Ciro Chagas, advogado na defesa, afirma que – ainda que reste um pedido de prisão preventiva válido -, tem plena certeza de que Glaidson terá mais uma vez a sua prisão revogada.

“Esses múltiplos pedidos de ordem de prisão preventiva tem como cunho específico manter o réu preso indefinidamente. Não existe sequer processo ainda, Glaidson está sendo mantido preso por pedidos semelhantes. A defesa tem essa leitura de que os demais procedimentos são uma reprodução literal dessa prisão que acaba de ser revogada hoje e, portanto, temos plena certeza de que o próprio STJ já entendeu que não é caso de prisão e que o réu pode responder em liberdade com as medidas cautelares impostas pela terceira vara”, declarou.

Glaidson está preso desde o ano passado, sob suspeita de liderar uma organização criminosa que, por meio da captação de investimentos em criptomoedas, teria montado um esquema de pirâmide financeira.

A operação, batizada de Cryptolavagem, foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Especializada do Tribuna de Justiça do Rio (TJRJ).

*Com informações do O Globo

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