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sábado, setembro 7, 2024
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Instituto Albatroz faz soltura da primeira ave-símbolo da instituição na Região dos Lagos

A soltura aconteceu nesta sexta-feira (12), na praia de Pernambuca, em Araruama, onde fica o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do instituto

Nesta semana, o Instituto Albatroz, que conta com um Centro de Visitação em Cabo Frio, completou um mês de execução do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES) da Petrobras na Região dos Lagos. A celebração teve um gostinho especial com a soltura, nesta sexta-feira (12), do primeiro albatroz reabilitado pela instituição desde o início das atividades. A emocionante ação aconteceu na praia de Pernambuca, em Araruama, onde fica o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do instituto.  A realização do PMP-BC/ES é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama.

O albatroz-de-nariz-amarelo (Thalassarche chlororhynchos) recebeu um rastreador, que fica fixado no seu corpo e envia sinais para que o instituto possa monitorar o seu deslocamento e a interação com embarcações de pesca, que é uma das principais ameaças a essas aves oceânicas ameaçadas de extinção. A ave foi resgatada no dia 16 de junho, estabilizada por outra instituição e deu entrada no Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do Instituto Albatroz no dia 25 de junho, onde ficou em reabilitação até estar pronto para voltar para o oceano. 

A soltura foi possível por conta da execução do PMP, que permite ao Instituto Albatroz monitorar 25 praias espalhadas pelas cidades de Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios, somando 54 quilômetros de faixa de areia. Nos trechos, as aves marinhas e as tartarugas encontradas encalhadas são encaminhadas ao CRD. A população também pode participar, acionando as equipes de monitoramento ao avistar um animal marinho vivo ou morto nas praias, através do telefone 0800 991 4800.

Sobre os Albatrozes

Os albatrozes são aves marinhas migratórias da Ordem dos Procellariiformes que passam a maior parte da vida em alto-mar e visitam a terra firme apenas para se reproduzir e cuidar de seus filhotes. Existem 22 espécies de albatrozes no mundo, quase todas ameaçadas de extinção, e 11 delas sobrevoam águas do Brasil ou interagem com a pesca brasileira. 

Os albatrozes sofrem especialmente devido à poluição dos oceanos com lixo plástico e a interação com a pesca de espinhel pelágico – técnica de pesca industrial praticada em alto-mar para capturar peixes de grande porte como atuns, espadartes e tubarões. Ao tentarem comer as iscas lançadas ao mar, as aves ficam presas aos anzóis e são puxadas para dentro da água, onde morrem afogadas. Trabalhar para reduzir essa captura é a missão do Projeto Albatroz.

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