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Grupo Iguais emite nota de repúdio a atos libidinosos em local público em Cabo Frio

A organização defende a importância do respeito às leis e à dignidade humana, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.

O Grupo Iguais, uma organização que atua em defesa dos direitos da comunidade LGBTI+, manifestou indignação e repúdio aos atos libidinosos cometidos por dois rapazes em local público no Boulevard Canal, em Cabo Frio. O caso, que ocorreu no início desta semana, ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo onde o casal homoafetivo foi flagrado realizando atos sexuais em via pública.

Na nota, a organização enfatiza a necessidade de respeitar as leis e a dignidade humana, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, e destaca que esse tipo de comportamento não se restringe apenas aos membros da comunidade LGBTI+. Eles citam casos recentes envolvendo pessoas heterossexuais, como sexo em público na praia do forte e na roda gigante do Cabo Folia.

O Grupo Iguais ressalta que a homofobia ainda é uma realidade em nossa sociedade e que atos cometidos por indivíduos LGBTI+ muitas vezes recebem um peso maior do que atos similares cometidos por indivíduos heterossexuais. A organização defende que qualquer comportamento libidinoso em local público seja condenado, independentemente do gênero ou da sexualidade das pessoas envolvidas.

Ainda na nota, o Grupo Iguais reforça a importância de locais seguros, apropriados e reservados para a prática de relações sexuais, destacando que comportamentos inadequados em espaços públicos são ilegais e podem ser ofensivos e constrangedores para outras pessoas presentes.

A Prefeitura de Cabo Frio, por sua vez, informou que a ocorrência de ato libidinoso compete à atuação da Polícia Militar e a investigação, a partir do cometimento da infração, compete à Polícia Civil. A Guarda Civil Municipal, responsável pelo ordenamento do trânsito e pela proteção ao patrimônio público, não recebeu nenhuma denúncia sobre a prática descrita.

O Grupo Iguais encerra a nota pedindo a todas as pessoas que sejam conscientes, respeitem as leis e a dignidade humana, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero, a fim de construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas.

Vale salientar que a situação flagrada se trata de uma importunação sexual, que tem como pena reclusão de um a cinco anos, além de atentado ao pudor, podendo acarretar em até dez anos de prisão.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:

“O Grupo Iguais, uma organização que atua em defesa dos direitos da comunidade LGBTI+, manifesta sua indignação e repúdio aos atos libidinosos cometidos por dois rapazes em local público no Boulevard Canal em Cabo Frio. Como cidadãos, é fundamental que todos respeitem as leis e a dignidade humana, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

É importante salientar que esse tipo de comportamento não se restringe apenas aos membros da comunidade LGBTI+. Infelizmente, atos como esse ocorrem diariamente em público com pessoas heterossexuais, sendo muitas vezes encarados como piada ou prova de masculinidade. Recentemente, casos de sexo em público na praia do forte e na roda gigante do Cabo Folia envolvendo pessoas heterossexuais foram noticiados.

Apesar disso, é necessário enfatizar que a homofobia ainda é uma realidade em nossa sociedade e muitas vezes atos cometidos por indivíduos LGBTI+ são alvo de julgamentos e preconceitos, recebendo um peso maior do que atos similares cometidos por indivíduos heterossexuais. É fundamental que qualquer tipo de comportamento libidinoso em local público seja condenado, independentemente do gênero ou da sexualidade das pessoas envolvidas.

É importante lembrar que existem locais seguros, apropriados e reservados para a prática de relações sexuais, e que comportamentos inadequados em espaços públicos não só são ilegais, mas também podem ser ofensivos e constrangedores para outras pessoas presentes.

Por fim, pedimos a todas as pessoas que sejam conscientes, respeitem as leis e a dignidade humana, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas”.

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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