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quarta-feira, setembro 25, 2024
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GAECO/MPRJ denuncia deputado estadual e mais três pessoas pelo homicídio de jornalista de Maricá

Defesa nega envolvimento do parlamentar no assassinato de Robson Giorno, ocorrido no ano de 2019

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), denunciou à Justiça o deputado estadual Renato Machado, pelo homicídio triplamente qualificado do jornalista Robson Giorno, ocorrido no ano de 2019. A denúncia do GAECO/MPRJ foi recebida na terça-feira (24), pela Vara Criminal de Maricá.

Também foram denunciados Rodrigo José Barbosa da Silva, Davi de Souza Esteves, conhecido como subtenente Davi, e Vanessa da Matta Andrade, conhecida como Vanessa Alicate. Na denúncia, o GAECO/MPRJ aponta que Renato Machado e Vanessa atuaram como autores mediatos do crime de homicídio, planejando e encomendando a morte da vítima aos executores Rodrigo e Davi, em Maricá.

De acordo com investigações, Vanessa atuava como fonte do jornalista Robson Giorno – dono do jornal O Maricá –, passando informações para a produção de notícias de grande repercussão. No entanto, após Giorno não cumprir o acordo de dividir o valor recebido por extorsões para evitar a publicação das notícias, Vanessa recorreu à ajuda Rodrigo e Davi. Ambos, a mando de Renato Machado, teriam executado o plano contra Giorno.

Na inicial da ação penal o GAECO/MPRJ ressalta que o crime teria sido motivado por motivo torpe; vingança, em razão de a vítima ter proferido ataques à reputação do parlamentar e de Vanessa da Matta Andrade. Também ressalta que o crime foi cometido de maneira que resultou em perigo comum, já que a vítima foi alvejada em via pública, e praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi “alvejada por diversos disparos de arma de fogo na porta de sua casa, tendo sido sumariamente surpreendida e executada sem que tivesse qualquer possibilidade de reação”.

A pedido do GAECO/MPRJ, o magistrado determinou aos réus a proibição de alterar o endereço sem comunicar ao Juízo; a proibição de manter contato com as testemunhas e informantes do processo; e a proibição de ausentar-se do Rio de Janeiro por mais de 30 dias, sem autorização judicial.

O que dizem os citados

Em nota, a defesa de Renato Machado disse que está confiante no reconhecimento da inocência do deputado.

“Ao longo de 5 anos de investigação, não há nenhum elemento informativo ou evidência que justifique a inclusão do deputado Renato Machado como suspeito da morte do jornalista Robson Giorno. Não há conversa telefônica, troca de mensagem, imagens, absolutamente nada, a despeito de ter havido interceptação telefônica e quebra de sigilo de dados autorizadas pela Justiça”, diz a nota da defesa do deputado.

A Prefeitura de Maricá informou que atua com foco total em transparência e na eficaz aplicação dos recursos públicos. O município disse que as operações da Somar seguem a legislação e atendem a todas as exigências, além de passarem por aprovação dos órgãos de controle.

Os outros envolvidos ainda não se pronunciaram sobre o caso.

Com informações do G1.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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