InícioEconomiaBitcoin'Faraó dos Bitcoins' será transferido para presídio federal nesta quarta (25)

‘Faraó dos Bitcoins’ será transferido para presídio federal nesta quarta (25)

Ao fundamentar o pedido, o juiz argumentou que Glaidson comandava organização criminosa mesmo preso. Agora, ele irá para Catanduvas, no Paraná

Ex-garçom e presidente da GAS Consultoria e Tecnologia, Glaidson Acácio dos Santos será transferido para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, nesta quarta-feira (25).

O pedido foi feito pelo juiz da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminal, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marcello Rubioli, há cerca de um mês, e deferida pelo juiz federal corregedor do Paraná, Paulo Sérgio Ribeiro. Glaidson, conhecido como “Faraó do Bitcoins”, é apontado pelo Ministério Público do Rio como chefe de uma “tropa” armada para monitorar e até matar concorrentes no mercado das criptomoedas.

Ao fundamentar o pedido de transferência do “Faraó dos Bitcoins”, Rubioli argumentou que Glaidson comandava organização criminosa mesmo preso.

“Indiscutível que causa sobremaneira vulnerabilidade não só ao sistema carcerário como à ordem pública a presença do acusado, mormente porque boa parte dos seus sicários se encontram foragidos, entretanto, visitando-o. Além disso é comprovada a tentativa de fornecimento de aparelhos celulares ao mesmo com certeza para que continue a gerenciar a operação não só de fraude ao sistema financeiro nacional como de homicídios e opressões”.

Contratação de pistoleiros:

No dia 9 de dezembro do ano passado, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) desencadeou a operação Novo Egito, que apontou o envolvimento de Glaidson numa organização criminosa com o fim de “assassinar concorrentes”. De acordo com o Gaeco, o “Faraó dos Bitcoins” destinava parte dos recursos obtidos com o golpe da pirâmide financeira, disfarçada de investimentos em bitcoins, para custear aluguel de carros, compra de armas, pagamento de seguranças e contratação de detetives e pistoleiros para garantir a soberania no mercado de pirâmides na Região dos Lagos.

*Com informações do Extra

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