04/07/2025 — 16:17
  (Horário de Brasília)

Escândalo político em Araruama ganha novo capítulo

Presidente e vice da Câmara são investigados por envolvimento em tentativa de homicídio ligada a disputas por licitações públicas; caso está sob sigilo judicial

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Araruama vive mais um episódio turbulento em sua cena política. Um escândalo de grandes proporções envolvendo o presidente da Câmara Municipal, Magno Dheco (MDB), e o vice-presidente, Thiago Pinheiro (MDB), ganhou novos desdobramentos. Ambos são alvos de uma investigação conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, que apura a suposta participação da dupla na tentativa de homicídio contra o empresário Max dos Medicamentos.

Apesar da gravidade das acusações, os dois parlamentares permanecem em seus cargos. No entanto, o inquérito em curso pode resultar em pedidos de prisão temporária. As apurações se intensificaram após o vazamento de depoimentos sigilosos, supostamente repassados por advogados ligados aos acusados.

Segundo as investigações, a ação criminosa teria sido arquitetada por Thiago Pinheiro, pelo também vereador e empresário Armando Polati (PRD), e por um terceiro empresário bastante conhecido na cidade. Um dos depoentes mencionou ainda a participação de um policial militar, apontado como o elo entre os mandantes e os executores do crime.

A motivação do atentado estaria relacionada a disputas em contratos públicos, principalmente na área da saúde, onde Max vinha se destacando ao vencer diversas licitações. Magno Dheco, por sua vez, é citado como o anfitrião de uma reunião em sua propriedade rural onde o crime teria sido planejado — o que o coloca como peça central no esquema.

Até o momento, nenhum dos vereadores citados se pronunciou oficialmente. A Câmara Municipal também não emitiu qualquer nota sobre o caso, que segue sob sigilo judicial. A população acompanha atenta o desenrolar do que já é considerado um dos episódios mais graves da história política de Araruama.

O Portal RC24h entrou em contato com a Câmara em busca de esclarecimentos e segue aberto à manifestação de todos os envolvidos, em respeito ao direito à ampla defesa.

Redação
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