Em Cabo Frio, o bloco Parókia tem realizado ensaios às sextas, na Rua Jorge Lóssio, 320, a partir das 19h. O bloco tem 55 anos de existência e tradição e é considerado Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. O bloco sai no domingo e terça-feira de carnaval.
Os muitos anos de dedicação do maestro Jessé Menezes à frente do Bloco Parókia serão imortalizados no abadá de 2025. Com o tema: “Ao Mestre com carinho, viva Jessé Menezes”, a edição histórica já está à venda na plataforma Guichê On LINE.
A camisa, com edição limitada, custa R$50 e pode ser comprada no Guichê Web, no link: https://www.guicheweb.com.br/bloco-parokia_39232
A data de entrega dos abadás será comunicada pelo bloco nas redes sociais do mesmo: @unidosdaparokia.
Originalmente, o Parókia, era escrito com uma grafia diferente, leia-se “Paróquia” e a mudança está relacionada a uma história interessante. Antigamente, os maridos saíam de casa no intuito de se divertir e no processo, a desculpa para as esposas é que frequentavam a igreja. Ao voltar para casa bêbados e alegres, suas esposas percebiam o fato que chegou ao conhecimento do padre da época que, por sua vez, deu um sermão determinando a mudança de nome do grupo de amigos fundadores. Desde então, é grafado com ‘k’”.
O tradicional Bloco Parókia realizava suas concentrações pela Rua Rui Barbosa, no Centro, na casa da mãe de Jessé Menezes Corrêa, que é um dos fundadores e responsável pela formação da Banda do Parókia. No quintal da matriarca, aconteciam as danças, em que os foliões eram cercados por uma corda e trajavam preto e amarelo, respectivas cores da agremiação.
A saída do bloco e ensaios atuais na Rua Jorge Lóssio também tem uma explicação histórica incrível. No local, o “Bar do Binho” servia como ponto de encontro para a rapaziada, da alta boemia e músicos que tocavam nos antigos bailes de carnaval em Cabo Frio. E, quando o espaço chegou ao fim, a concentração passou a acontecer na casa de Jessé, ainda na Rua Jorge Lóssio, de onde sai até os dias de hoje.
Quebrando os paradigmas, como primeira presidente feminina da tradicional agremiação carnavalesca Bloco Parókia, Fernanda Carriço explica que o Parókia é um patrimônio da cidade e está muito feliz com a representatividade feminina.
“Só queremos agradecer a todos que abraçaram a causa e nos ajudaram a colocar o bloco na rua. O Parókia faz a alegria de milhares de pessoas há décadas e essa tradição não pode morrer nunca!”, completou.



