Durante audiência pública nesta segunda-feira (24), o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj, Jorge Felippe Neto (Avante), solicitou que parte da receita do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) para 2023, estimada em R$ 971 milhões, seja destinada para a despoluição da Lagoa de Araruama. De acordo com o parlamentar, a ação é vista como fundamental para melhorar a qualidade de vida da população e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
A Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) informou que, dos R$ 971 milhões de despesa autorizada, um terço do valor (o equivalente a R$ 323 milhões) foi empenhado e, até o momento, R$ 94 milhões já foram executados. Atualmente, há 75 projetos em execução e 144 contratos em operação.
Jorge Felippe Neto expressou satisfação com a evolução dos recursos do fundo, ressaltando que projetos iniciados em 2022 seguem sendo implementados. “A gente espera que 95% dos recursos sejam utilizados. O que a gente tem que fazer é cobrar para que o que começou seja concluído, para que não se perca o investimento já feito. Isso é fundamental para a implantação de soluções ambientais”, afirmou.
Dos 75 projetos em andamento no Fecam, 56 são demandados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), incluindo o Limpa Rio, voltado à limpeza e desassoreamento de corpos hídricos para evitar transbordamentos em períodos de chuvas e eventos extremos. O presidente do Inea, Philipe Campelo, revelou que o processo de desobstrução do Canal do Itajuru, ligação entre a Lagoa de Araruama e o Oceano Atlântico, teve início em 2022. “Estamos com 40% desse projeto já executado e esperamos que, nos próximos oito meses, a gente conclua o restante para dar qualidade ambiental para a lagoa e para a população”, pontuou.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).