O cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), conhecido como “cometa do século”, está atraindo a atenção de astrônomos e observadores pelo mundo, principalmente no Brasil, onde será visível nas próximas semanas. Descoberto em janeiro de 2023 na China, e confirmado posteriormente pelo sistema ATLAS, ele poderá ser observado no Brasil a partir deste domingo (15).
O cometa poderá ser visto no Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, aparecendo no horizonte leste antes do amanhecer. Ele continuará a subir no céu até o fim do mês, quando atingirá seu ponto mais próximo do sol no dia 27, chamado de periélio. Durante esse período, há expectativas de que o cometa se torne mais visível, mas também há o risco de que ele se desintegre devido à alta proximidade com o sol.
O cometa terá dois períodos de visibilidade no Brasil. O primeiro ocorrerá entre domingo e 4 de outubro, quando ele poderá ser observado ao amanhecer. Após essa data, o brilho do sol dificultará a visualização do cometa, que só voltará a aparecer a partir de 12 de outubro, logo após o pôr do sol, no horizonte oeste.
Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e membro da Sociedade Astronômica Brasileira, ressalta que o cometa poderá ser visto mais claramente a partir de locais distantes de grandes cidades, onde há menos poluição luminosa. Ele também recomenda o uso de aplicativos astronômicos, como SkyMap, para ajudar na localização do cometa. Dependendo de sua luminosidade, poderá ser necessário utilizar binóculos ou telescópios para uma melhor observação.
O ponto de maior aproximação entre o cometa C/2023 A3 e a terra ocorrerá em 13 de outubro, a cerca de 70 milhões de quilômetros. Durante sua passagem, o cometa atravessará as constelações de Virgem, Serpente e Ofiúco. De acordo com os cálculos, o cometa terá uma magnitude considerável, mas sua visibilidade a olho nu dependerá das condições atmosféricas e da sua resistência ao calor solar.
Esse cometa segue uma trajetória elíptica com uma longa órbita, o que significa que ele passa pelo nosso sistema solar em intervalos de milhares de anos. Com isso, a sua passagem em 2024 representa uma oportunidade única de observação para esta geração.
Com informações de Olhar Digital
Ludmila Lopes
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.
É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.