A Batalha do Forte, roda de rimas que acontece na Praça da Cidadania, em Cabo Frio, já está com data marcada para o retorno neste ano de 2023. Com isso, na busca de trazer os melhores Mcs da cena para o município, os organizadores decidiram apostar no método do ‘crowdfunding’ – um financiamento coletivo que conta com a ajuda do público e\ou patrocinadores.
De acordo com o site TecnoBlog, permitindo que qualquer pessoa possa injetar dinheiro em um projeto ou negócio, o sistema do ‘crowdfunding’, ou financiamento coletivo, surge através de campanhas de arrecadação. Dessa forma, pessoas interessadas no produto ou serviço podem ajudar financeiramente.
No caso da Batalha do Forte, neste primeiro momento, o público ganhará uma edição de trio, marcada para o dia 15 de fevereiro. Segundo a organizadora da roda, Alessandra Linhares, todos os Mcs foram solícitos em relação ao cachê e a organização do evento já está acontecendo. A Prefeitura vai liberar o espaço e a Guarda Municipal vai garantir a segurança de todos.
“A ideia do ‘crowdfunding‘ é encontrar algum patrocinador ou incentivador que confie e invista em nosso projeto. Acreditamos que, dessa forma, fica mais viável e leve para todos que quiserem ajudar, pois cada um ajuda com o que pode e, no final, atingimos o valor definido. A nossa meta é atingir R$7 mil arrecadados, ou então, também gostaríamos de conseguir alguma permuta com hospedagem e transporte pois assim diminuiria os custos”, disse Alessandra.
Caso a meta seja atingida, grandes Mcs nacionais como Mc Jhonny (RJ), Neo BXD (RJ), Alves (DF), Prado (SP) e Vitu (PE) estarão na Praça da Cidadania, ajudando a abrilhantar o retorno da batalha de rimas. A equipe do Forte possui o projeto todo descrito em um documento formal, com os gastos detalhados e o portfólio atualizado, caso surja algum empresário querendo contribuir.
Sobre a Batalha do Forte
Alessandra conta que o projeto, desde o início, visa fomentar a cultura hip hop para a juventude cabo-friense, que é carente de eventos culturais. Além disso, ela lembra que as batalhas de rima são Patrimônio Histórico Imaterial na cidade, mas não recebem nenhuma atenção ou incentivo para acontecer.
“Desde a última roda no ano passado, que foi em novembro, estamos planejando uma volta triunfal com uma edição especial de trio com mcs de nível nacional. Para isso acontecer, temos que custear o mínimo para esses artistas que são transporte, hospedagem e alimentação”, afirma, e continua dizendo que:
“Ainda enfrentamos muita dificuldade pelo preconceito com a cultura de batalhas de rima, e desde o ano passado estamos desmitificando isso a cada evento que promovemos e tendo como o nosso objetivo principal a profissionalização das batalhas na região”.
Para ajudar no ‘crowdfunding’, acesse este link.
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Estudante de Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida, atualmente no 7° período, e atriz.
Anteriormente, já estagiou como assessora de imprensa e na Rádio Ondas. Desde dezembro de 2021, atua como estagiária do Portal RC24h.
