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23/11/2024 — 11:56
  (Horário de Brasília)

AgeRio pretende financiar mais de R$ 100 milhões a micro e pequenos empresários

A previsão do Governo do Estado é iniciar o repasse do benefício no fim deste mês, segundo informou o presidente da Agência, André Vila Verde

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A Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio) prevê a liberação de R$118 milhões em financiamento a micro e pequenos empresários através do auxílio emergencial Supera Rio. A previsão do Governo do Estado é iniciar o repasse do benefício no fim deste mês, segundo informou o presidente da AgeRio, André Vila Verde, em audiência à Comissão de Tributação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quinta-feira (13).

“A estimativa é de que a média dos valores das contratações ficará entre R$20 mil e R$30 mil. Estamos treinando agentes para fazerem busca ativa, procurando empreendedores que podem ser público-alvo do programa. São 50 agentes de crédito espalhados pelo estado”, informou Vila Verde.

A AgeRio e a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) apresentaram detalhes de suas gestões e projetos de fomento da economia do estado durante a pandemia aos membros da Comissão. Nos últimos dois anos, a agência firmou R$243 milhões em empréstimos: em 2019 foram contratados R$ 118 milhões; e no ano de 2020, R$ 125 milhões. No primeiro quadrimestre de 2021, em meio à grave crise sanitária provocada pelo Coronavírus, foi concedido crédito a 909 micro, pequenas e médias empresas, somando R$34 milhões, dos quais R$ 24 milhões já foram liberados.

Presidente da Comissão de Tributação, o deputado Luiz Paulo (Cidadania) questionou o presidente da AgeRio sobre o grande volume de documentos necessários à contratação de empréstimos junto à agência. Vila Verde explicou que o principal obstáculo é a legislação. “Fomos ao limite do que a legislação nos permite a respeito de desburocratização. Temos que seguir regras estabelecidas pelo Banco Central”, afirmou.

Gestão da Codin

A Codin, que orienta empresas para a obtenção de tratamento tributário especial, tem constatado aquecimento na economia do estado. O diretor de Incentivos Fiscais da companhia, Rafael Lyrio destacou que o momento é de maior demanda.

“No segundo semestre de 2020, por conta da pandemia, tivemos queda brusca na procura de empresas. Mas, nesse primeiro semestre de 2021, já é possível notar maior movimento. As empresas querem se instalar no Rio de Janeiro, somos o segundo maior mercado consumidor do país e temos muita relevância no cenário nacional”, pontuou.

Para o deputado Luiz Paulo, a atuação da companhia é prejudicada por um quadro de funcionários insuficiente e expressou preocupação com o legado do conhecimento da companhia.

“Há muitos servidores comissionados da iniciativa privada e efetivos de outros órgãos públicos. Temos mais de 300 leis vigentes relativas a incentivos fiscais e uma enorme quantidade de processos de empresas interessadas”, destacou.

O diretor da Codin confirmou a carência de profissionais, apesar da atuação relevante do órgão no Rio de Janeiro.

“Impulsionamos novas ideias, negócios e projetos. Ainda assim é notório que temos um quadro de profissionais diminuto. O que conseguimos fazer é consolidar dados e conhecimento para que sejam compartilhados quando há substituição de funcionários”, argumentou.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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