Uma mulher foi presa pela Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (6), acusada de envolvimento no roubo e tortura de um casal na comunidade da Colina, em São Pedro da Aldeia. Existia um mandado de prisão preventiva contra ela.
As investigações indicam que a mulher agia como intermediária do chefe do tráfico na comunidade, que está preso e foi apontado como o mandante do crime ocorrido em abril de 2022.
Segundo as autoridades, a acusada é suspeita de transmitir as ordens do mandante, com a finalidade de evitar que seu nome fosse associado ao crime. No incidente, cerca de dez criminosos invadiram a residência das vítimas, roubaram diversos objetos e as levaram para uma área de mata. As vítimas foram torturadas no local enquanto os criminosos aguardavam ordens “superiores” para a execução.
Ainda de acordo com as investigações, antes da chegada da “ordem”, as vítimas teriam sido levadas para a área de uma facção rival, onde seriam executadas e os homicídios atribuídos àquele grupo. No entanto, uma troca de tiros inesperada fez com que eles decidissem retornar.
As investigações apontam que a execução só não ocorreu porque as vítimas conseguiram se soltar das amarras que as prendiam e fugiram em um momento de distração dos autores, pedindo socorro. Isso resultou na prisão de quatro autores em flagrante e na fuga dos demais.
Nesta segunda-feira (5), um dos acusados pelo crime também foi preso pela Polícia Civil de São Pedro da Aldeia. Os outros autores do crime foram identificados pelas autoridades e os mandados de prisão preventiva expedidos.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).