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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Mary Miller, de Cabo Frio, fica em terceiro lugar no Miss Brasil Gay 2024

Rodrigo Moura, conhecido também pelo nome artístico “Mary Summers”, representou o estado de Goiás no evento, que aconteceu no último sábado (17)

Mary Miller, natural de Cabo Frio e representante do estado de Goiás, ficou em terceiro lugar no Miss Brasil Gay 2024, que aconteceu no último sábado (17), em Minas Gerais, e elegeu a 42ª vencedora. A coroa ficou com Allexa Dantas, representante do estado sede do evento.

Rodrigo Moura, conhecido pelo nome artístico Mary Miller e também Mary Summers, foi o primeiro cabo-friense a participar do Miss Brasil Gay. Ele, que atua no ramo de decoração de eventos, locação de material para festas e entretenimento infantil, é transformista desde 2005. Nas redes sociais, Mary comemorou a colocação: “Eu acreditei! Eu sou top 3 do Miss Brasil Gay 2024”.

O evento reuniu 27 candidatas de diferentes estados do Brasil. Mesmo sendo natural de Cabo Frio, Rodrigo não representou o estado natal no evento, considerado um dos maiores concursos de arte transformista do mundo. É que, em 2018, ele conquistou o título de Miss Rio de Janeiro e se afastou das competições por um tempo.

Após um período, voltou a concorrer, não podendo representar mais de uma vez o mesmo estado. Com isso, em 2023, ele venceu o título de Miss Goiás e representou o estado no Miss Brasil Gay deste ano.

Durante a competição, que celebra a arte transformista sem intervenções cirúrgicas, as candidatas passaram por três categorias: oratória, traje típico, sendo uma vestimenta típica do estado que a participante vai representar, e desfile de gala. As vestimentas utilizadas por Mary foram todas produzidas por profissionais de Cabo Frio.

Sobre o evento

Em 1976, na cidade de Juiz de Fora, o cabeleireiro Francisco Mota criou o Miss Brasil Gay. Trata-se de uma competição entre 27 candidatos (26 estados brasileiros e o Distrito Federal) onde é eleito o mais belo transformista do país.

A principal regra é: os concorrentes devem ser do sexo masculino, não podem ser travesti ou transexual, sendo proibidas as intervenções cirúrgicas estéticas. O evento é conhecido internacionalmente, fato que lhe rendeu o registro como patrimônio imaterial do município em 2007.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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