O sistema de reconhecimento facial, implementado há menos de um ano, já auxiliou a Polícia Militar a efetuar mais de 300 prisões de foragidos da Justiça. Implantado no último Réveillon, em Copacabana, o software de reconhecimento é acoplado a câmeras de monitoramento urbano e tem funcionado como uma importante ferramenta para a área de segurança pública, facilitando a abordagem de pessoas com mandados de prisão em aberto.
Há prisões de envolvidos em crimes de grande impacto para a sociedade como roubo; homicídio; femincídio; tráfico de drogas; violência doméstica; furto; e estupro; além de não pagamento de pensão alimentícia.
“O trabalho das forças de segurança pública do Rio e o uso de tecnologia de ponta estão aprimorando a atuação dos nossos policiais. O sistema de reconhecimento facial é mais um exemplo concreto do investimento do Governo do Estado em prol da segurança pública”, ressaltou o governador Cláudio Castro.
A marca de 300 prisões é superior a 10% de todos os mandados de prisão cumpridos pela Polícia Militar, entre janeiro e meados de agosto deste ano, em todo o Estado do Rio. Para o secretário da Secretaria de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, trata-se de um percentual muito significativo.
“O número de prisões demonstra a eficácia dessa nova ferramenta para retirar criminosos de circulação”, afirmou.
Protocolo de abordagem
Instalado em 136 câmeras na orla carioca e outros locais estratégicos da capital, como a Rodoviária do Rio, o sistema de reconhecimento facial transmite um alerta para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Ao receberem o sinal de alerta, os operadores checam previamente se há semelhança entre a pessoa identificada pelo sistema com a foto do banco de dados do Tribunal de Justiça, contendo as fichas dos foragidos. Caso haja semelhança, a equipe de policiais mais próxima do local é acionada para verificar se a pessoa abordada é a mesma que consta do banco de dados. Em caso positivo, ela é conduzida para a delegacia.
“Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos”, acrescentou o coronel Menezes.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).