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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Médico legista não teria identificado sinais de violência sexual em criança morta em Cabo Frio

Delegado informou que, apesar disso, é necessário o resultado do exame para ter certeza da causa da morte

O caso onde uma criança de quase três anos morreu sob suspeita de violência sexual nesta segunda-feira (29) em Cabo Frio teve uma reviravolta nesta terça-feira (30).

Durante atendimento da criança, que já chegou sem vida no Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS), no Jardim Esperança, a médica teria identificado lesões anal e vaginal no corpo. Contudo, ao RC24h, o delegado Alessandro Gabri informou que o “perito legista, durante a necropsia, não encontrou qualquer vestígio que indicasse crime sexual ou outra forma de violência”.

Ele explicou também que “não havia lesões na genitália, períneo ou região anal e que no exame interno do cadáver (…), o que afasta a princípio a suspeita de morte violenta que teria sido levantada pela médica que atendeu a vítima no hospital”.

Gabri pontuou, ainda, que “dos termos de declaração do pai e irmão que cuidava da menina no momento em que ela foi levada ao hospital, não se extraiu evidência de crime sexual ou outra violência”.

Exames laboratoriais serão feitos a partir de coletas realizadas no cadáver com vistas a verificar presença de DNA estranho ao da vítima. O delegado solicitou urgência no resultado, que deve sair em dez dias. As investigações continuam.

Entenda o caso

Uma criança de 2 anos e 11 meses morreu na tarde desta segunda-feira (29) com suspeita de violência sexual. A menina foi levada por familiares ao Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos, no bairro Jardim Esperança, em  Cabo Frio, mas já estava em óbito.

Segundo a prefeitura de Cabo Frio, a gestão tomou as medidas cabíveis, acionando os órgãos responsáveis e encaminhando o corpo da criança para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por perícia para definir a causa da morte.

O pai e um irmão da criança, que a levaram ao hospital, foram ouvidos na 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP). A ocorrência foi registrada na 127ª DP de Búzios, Central de Flagrantes do dia e segue sob investigação.

A médica, durante atendimento, teria identificado lesões anal e vaginal no corpo.

Diante das supostas feridas, que não aparentavam terem sido causadas nesta segunda-feira, a médica acionou as autoridades. A guarnição da Polícia Militar conduziu o pai e o irmão para a delegacia, onde prestaram depoimentos. 

Durante o depoimento, Gabri afirma que os responsáveis pela vítima teriam alegado surpresa ao tomar conhecimento da suposta violência sexual.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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