Um bebê de apenas cinco meses foi resgatado por policiais militares na tarde de segunda-feira (5), após se engasgar no bairro Vilage, em Rio das Ostras. A criança foi socorrida por agentes do 32° Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Inicialmente, os primeiros-socorros foram feitos pelo avô do bebê, que é um bombeiro aposentado. Posteriormente, a família abordou os militares, que realizavam patrulhamento de rotina, relatando o caso do bebê engasgado e sem oxigenação.
Os agentes encontraram o bebê com sinais de cianose — já com o corpo roxo e sem resposta — e imediatamente iniciaram a manobra de desengasgo.
Após os primeiros socorros, os policiais conseguiram restabelecer os sinais vitais da criança, que voltou a respirar. Diante da gravidade da situação, a equipe recebeu apoio de outra guarnição, e conduziu mãe e filho até o Hospital Municipal da cidade, utilizando a própria viatura policial para agilizar o atendimento.
No hospital, o pequeno foi atendido por uma equipe médica, recebeu os cuidados necessários e, após avaliação, foi liberado. Ele já está em casa, ao lado da mãe, Thaiane, e passa bem.
O que fazer em casos como esse?
Em situações de engasgo em bebês, é fundamental manter a calma e agir rapidamente. A manobra de desobstrução das vias aéreas deve ser aplicada apenas quando a criança não consegue respirar, tossir ou emitir sons, indicando obstrução total.
Para bebês de até um ano, deve-se colocá-los de bruços sobre o antebraço, com a cabeça mais baixa que o tronco, apoiando o braço na coxa. Com a base da mão, aplicar cinco tapas firmes entre as escápulas. Se não houver melhora, virar o bebê de barriga para cima, ainda sobre o antebraço, e realizar cinco compressões torácicas com dois dedos no centro do peito, entre os mamilos. Repetir o ciclo até que a criança volte a respirar ou até a chegada do socorro médico.
É essencial acionar imediatamente o serviço de emergência, como o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193), para orientação e atendimento especializado. Mesmo após o desengasgo, o bebê deve ser avaliado por profissionais de saúde para garantir que não haja complicações.
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Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).
