Um caso de Gripe Aviária foi confirmado em Cabo Frio, nesta quinta-feira (25), após uma ave silvestre ser encontrada contaminada pelo vírus H5N1 na região de Santo Antônio, no segundo distrito. A descoberta ocorreu quando a equipe da CTA – Serviços em Meio Ambiente, da Petrobras, resgatou o animal ainda vivo na foz do rio São João, em Barra de Santo Antônio. Exames realizados no centro de monitoramento confirmaram a contaminação.
O secretário de Saúde, Janio Mendes, confirmou o caso ao Portal RC24h e informou que será feito um comunicado ao Ministério da Saúde para adotar o protocolo adequado. Mendes ressaltou que não há motivo para pânico, mas alertou a população sobre a importância de evitar o contato com aves silvestres aparentemente doentes ou mortas.
Diante desse caso, a população é orientada a não tocar nas aves e a entrar em contato com a CTA da Petrobras ou a Guarda Ambiental de Cabo Frio, pelo número 153, caso encontre aves silvestres suspeitas. Essa medida tem como objetivo evitar possíveis contaminações e contribuir para o controle da disseminação do vírus.
A Gripe Aviária, causada pelo vírus H5N1, é uma doença preocupante, mas é importante ressaltar que a transmissão para seres humanos é considerada rara. No entanto, as autoridades estão em alerta e adotando todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população.
O caso registrado em Cabo Frio reforça a importância da vigilância constante e do trabalho conjunto entre órgãos responsáveis pela saúde e meio ambiente. A colaboração da população é essencial para identificar possíveis casos e agir rapidamente, evitando assim a propagação da doença.
As autoridades de saúde e ambientais estarão atentas a novos casos e continuarão realizando ações de monitoramento e controle. É fundamental que a população siga as orientações das autoridades e esteja consciente da importância de reportar qualquer situação suspeita.
EMERGÊNCIA ZOOSANITÁRIA
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciou na terça-feira (23) a declaração de estado de emergência zoossanitária no Brasil, com duração de seis meses. A medida preventiva foi tomada após a detecção dos primeiros casos de aves silvestres diagnosticadas com a gripe aviária H5N1. Até o momento, a doença não foi identificada em seres humanos nem em aves de criação.
O estado de emergência zoossanitária tem como objetivo principal conter a disseminação da gripe aviária, especialmente quando os casos são limitados e rastreáveis. No momento, foram confirmados oito casos de H5N1 no país, todos localizados na região litorânea do Sudeste, abrangendo os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Essa medida adotada pelo MAPA visa intensificar ações de vigilância e controle, além de permitir a implementação de estratégias de prevenção e combate à doença. O objetivo é proteger a avicultura brasileira e evitar a propagação do vírus, garantindo a saúde dos animais e a segurança alimentar.
A gripe aviária H5N1 é uma doença altamente contagiosa entre aves, podendo causar morte em grande escala nos plantéis avícolas. Embora a transmissão para seres humanos seja rara, a variante H5N1 é considerada uma das mais perigosas, com um alto índice de letalidade. Por isso, a adoção de medidas preventivas é essencial para evitar possíveis riscos à saúde pública.
O MAPA alerta os produtores rurais e criadores de aves para a importância de notificar imediatamente qualquer suspeita de aves doentes ou mortas. Além disso, recomenda-se a adoção de práticas rigorosas de biossegurança nas propriedades, como a restrição de acesso de pessoas e animais às áreas de criação, a desinfecção adequada de equipamentos e a vigilância constante.
Durante o estado de emergência zoossanitária, as autoridades sanitárias irão intensificar as ações de monitoramento, investigação e controle da gripe aviária. Serão realizadas inspeções em estabelecimentos avícolas, a fim de garantir a identificação precoce de possíveis casos e evitar a disseminação do vírus.
O MAPA ressalta que está em contato constante com órgãos de saúde nacionais e internacionais para compartilhar informações e adotar as medidas mais adequadas no combate à gripe aviária. A colaboração entre os setores público e privado é fundamental para enfrentar essa situação e proteger a avicultura brasileira contra essa doença viral.
Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.
Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.
