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Tia denuncia que sobrinho de 7 anos foi enforcado no abrigo municipal de Cabo Frio

Caso teria acontecido nesta segunda-feira (27) e será investigado pelo Ministério Público

Uma criança de sete anos teria sido agredida no abrigo municipal de Cabo Frio, segundo Sabrina Corrêa da Silva, tia do menor. A mulher denuncia que foi informada pelo outro sobrinho, de 12 anos, irmão da vítima. Ele se queixou durante uma visita nesta segunda-feira (27), afirmando que uma das cuidadoras enforcou o mais novo.

De acordo com a tia das crianças, elas estão no abrigo desde o dia 15 deste mês porque a mãe delas está presa. O pai de um deles também está detido pela justiça e o do outro, segundo ela, não presta assistência. Por isso, ela iniciou o processo de adoção e tem visitado os dois com frequência. Até esta segunda-feira, ela disse que o comportamento deles era normal.

“Eles até falavam que não queriam sair de lá porque têm um quarto individual. Então, hoje (segunda-feira), o mais velho disse que odiava o lugar e queria fugir. Perguntei por quê e ele explicou que o irmão havia sido enforcado por uma das cuidadoras”, explicou Sabrina, que também disse que o relato do menino foi feito na frente de uma das psicólogas do local.

Diante dos fatos, a mulher entrou em contato com o Ministério Público, que abriu uma comunicação e, com um prazo de 30 dias, avaliará a situação. Ela foi aconselhada a comunicar o caso também ao Conselho Tutelar da cidade.

Sabrina foi até o abrigo e informou o caso. Em resposta, o órgão afirmou que precisa de uma solicitação do Ministério Público.

O Portal RC24h entrou em contato com a prefeitura da cidade, que enviou a seguinte nota:

“A Prefeitura de Cabo Frio informa que foi realizada na manhã desta terça-feira (28), reunião com a participação da direção do Abrigo Municipal Casa da Criança, da equipe técnica, de uma psicóloga e uma assistente social, a cuidadora citada e os irmãos acolhidos. O objetivo foi esclarecer a situação relatada.

Na reunião foi constatado que não houve nenhum tipo de agressão por parte da funcionária, que atua há mais de quatro anos no abrigo, sem nunca ter tido nenhuma denúncia ou ocorrência envolvendo a participação dela.

A direção do Abrigo Municipal destaca também que todas as crianças acolhidas são acompanhadas por profissionais especializados. Reforça ainda que atos de violência ou qualquer forma de violação de direito da criança e do adolescente são repudiados na instituição”.

Apesar da nota, a tia do menor afirmou à reportagem que o sobrinho mais novo negou, contudo, o mais velho segue reafirmando que o irmão foi enforcado.

Sabrina afirmou, ainda, que acredita que o sobrinho tenha se sentido intimidado.

“Acredito que tenha se sentido intimidado, até porque, se houve mesmo a agressão, ninguém é louco de confessar que bateu mesmo no menor. Lá dentro, onde as cuidadoras ficam, não tem câmera, então fica a palavra delas contra a da criança. No entanto, estou recebendo vários relatos, até mesmo de pessoas que ficaram lá, que me falaram que foram agredidos. Nas redes sociais, várias pessoas comentaram sobre isso. Houve relatos até de uma ex-funcionária de lá que não aguentou e pediu para sair, pois presenciava as agressões”, contou.

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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