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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Sistema de reconhecimento facial auxilia PM a realizar mais de 300 prisões no estado do Rio

Implantado no último Réveillon, o software de reconhecimento é acoplado a câmeras de monitoramento urbano e tem funcionado como uma importante ferramenta para a área de segurança pública

O sistema de reconhecimento facial, implementado há menos de um ano, já auxiliou a Polícia Militar a efetuar mais de 300 prisões de foragidos da Justiça. Implantado no último Réveillon, em Copacabana, o software de reconhecimento é acoplado a câmeras de monitoramento urbano e tem funcionado como uma importante ferramenta para a área de segurança pública, facilitando a abordagem de pessoas com mandados de prisão em aberto.

Há prisões de envolvidos em crimes de grande impacto para a sociedade como roubo; homicídio; femincídio; tráfico de drogas; violência doméstica; furto; e estupro; além de não pagamento de pensão alimentícia.

“O trabalho das forças de segurança pública do Rio e o uso de tecnologia de ponta estão aprimorando a atuação dos nossos policiais. O sistema de reconhecimento facial é mais um exemplo concreto do investimento do Governo do Estado em prol da segurança pública”, ressaltou o governador Cláudio Castro.  

A marca de 300 prisões é superior a 10% de todos os mandados de prisão cumpridos pela Polícia Militar, entre janeiro e meados de agosto deste ano, em todo o Estado do Rio. Para o secretário da Secretaria de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, trata-se de um percentual muito significativo.

“O número de prisões demonstra a eficácia dessa nova ferramenta para retirar criminosos de circulação”, afirmou.

Protocolo de abordagem

Instalado em 136 câmeras na orla carioca e outros locais estratégicos da capital, como a Rodoviária do Rio, o sistema de reconhecimento facial transmite um alerta para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Ao receberem o sinal de alerta, os operadores checam previamente se há semelhança entre a pessoa identificada pelo sistema com a foto do banco de dados do Tribunal de Justiça, contendo as fichas dos foragidos. Caso haja semelhança, a equipe de policiais mais próxima do local é acionada para verificar se a pessoa abordada é a mesma que consta do banco de dados. Em caso positivo, ela é conduzida para a delegacia.

“Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos”, acrescentou o coronel Menezes.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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