Os servidores públicos de Araruama se reuniram, na manhã desta terça-feira (11), no paço municipal, entre a Prefeitura e a Câmara dos Vereadores em um ato pedindo por melhorias. A manifestação pede por direitos trabalhistas que, segundo os funcionários públicos, estão em atraso.
A paralisação de 24h inclui inúmeras categorias como vigias, professores, enfermeiras, motoristas de ônibus e de carros da saúde, monitores escolares, oficiais administrativos, agentes de saúde, merendeiras, entre outros. Entre as exigências, estão o adicional de periculosidade e férias para vigias e demais categorias, reajuste do piso salarial da enfermagem e dos professores, auxílio transporte, para que o cartão alimentação seja extensivo a todas as categorias e que o reajuste seja para todas e demais categorias que não recebem desde 2007, hora extra e outros.
De acordo com Luís da Saúde, presidente do Sindicato de Servidores Municipais de Araruama, o principal pedido é o diálogo, “que não está ocorrendo por parte do poder executivo”.
Ele acrescenta ainda que os servidores prezam por um ambiente digno de trabalho, e isso, por consequência, melhora a prestação de serviço à população.
“Se o servidor público não estiver em um ambiente adequado de trabalho, não estiver sendo devidamente remunerado, pelo menos com o que a legislação determina, não está recebendo seu auxílio alimentação, não tem um auxílio transporte, sofre assédio, automaticamente ele acaba ficando doente e cria uma insatisfação que acaba passando para a população. Com o ambiente, remuneração e benefícios adequados o servidor público vai prestar um serviço de qualidade para a população”, afirmou Luís.
Até o momento nenhum representante do sindicato foi acionado pela prefeitura para um diálogo. Conforme o presidente, uma nova assembleia será marcada para avaliar o resultado do ato e definir o próximo passo.
Procurada, a Prefeitura Municipal de Araruama informou que apenas 1% dos servidores aderiram a essa manifestação, tendo em vista que o Município possui mais de 5 mil servidores. Todas as repartições públicas estão funcionando normalmente, não afetando o serviço público.
“Tudo que está ao alcance das condições financeiras e orçamentárias do Município vem sendo concedido, não sendo possível ultrapassar o limite do orçamento público”, completou em nota.