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São Pedro da Aldeia exibe filmes produzidos por artistas locais

O evento acontecerá nos dias 14 e 28 de abril. Curtas-metragens foram premiados no 1º Festival de Cinema de São Pedro da Aldeia

Nesta sexta-feira (14) e no dia 28 de abril, às 19h, os cinéfilos e admiradores da sétima arte e da cultura local poderão curtir, gratuitamente, duas sessões de cinema no Cine Estação de São Pedro da Aldeia. O espaço vai sediar a exibição de quatro filmes produzidos por artistas locais, premiados no 1º Festival de Cinema de São Pedro da Aldeia – Filmes Ociosos. O projeto foi contemplado pelo Edital Retomada Cultural 2, do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa é da Ociosos Produções Artísticas e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura.

Lançado em 2022, o festival promoveu a seleção de curtas-metragens, com duração de 15 a 30 minutos e classificação indicativa livre, produzidos por artistas de São Pedro da Aldeia e das demais cidades que compõem a Região dos Lagos. O projeto contemplou com premiação em dinheiro quatro filmes distribuídos entre as categorias “Melhor Ficção” e “Melhor Documentário”. As obras vencedoras também estão disponíveis para acesso gratuito no canal do festival no Youtube (clique AQUI para acessar).

De acordo com o idealizador do festival, o produtor cultural e cineasta aldeense Juan Carlos Sampaio, o objetivo é dar luz às produções artísticas da região, bem como às paisagens e costumes locais. “A exibição dos filmes é a culminância do Festival. É o momento em que colocamos o filme, como obra de arte, no seu lugar: a sala de cinema.

A experiência de assistir um filme em uma sala de projeção, como o Cine Estação, traz o espectador para a real experiência do cinema. É também uma oportunidade para enaltecermos essas obras que saem das telas de celular e das redes sociais para uma experiência única de encontro. Agradeço mais uma vez à Secretaria Municipal de Cultura pelo apoio ao projeto, fundamental para ampliarmos a divulgação e alcançarmos o nosso público-alvo”, destacou.

Confira a lista de filmes que serão exibidos nas duas sessões de cinema no Cine Estação (14 e 28 de abril, às 19h):

– PALHARINA (1º lugar na categoria Melhor Ficção)
Renata Brito (São Pedro da Aldeia-RJ) 

A personagem é uma costureira (figurinista) entediada e frustrada, pois apenas está nos bastidores dos espetáculos artísticos, mas no seu universo mais íntimo é uma grande sonhadora. 

Sinopse: Neste curta é contada a trajetória da “Palharina”, uma palhacinha que sonha em brilhar nos palcos como uma verdadeira bailarina. Além do drama-cômico, perfeitamente compreensível por qualquer público, o curta-metragem propõe a inspiração no cinema de Chaplin. 

– PIRACEMA (2º lugar na categoria Melhor Ficção)
Rayssa Christina do Nascimento Carneiro (Saquarema-RJ) 

Um pescador sofre com pesadelos ao realizar pesca ilegal por ordem de um chefe local. 

Sinopse: A cidade de Saquarema tem sua rotina alterada com a construção de um resort. Morador local, Antônio é um solitário pescador que vive somente para o seu trabalho. Ele é acuado por Geraldo, chefe da obra, a continuar a pescar durante o período de defeso para alimentar os operários. Até que Antônio passa a ser atormentado por constantes pesadelos. 

– SOU POINT 44, AMOR, UM ARCO-ÍRIS MULTICOR (1º lugar na categoria Melhor Documentário)
Márcio Paixão (Cabo Frio-RJ) 

Um recorte sobre afeto, luta e resistência. 

Sinopse: Em 1995, numa pequena cidade do litoral do estado do Rio de Janeiro, David Araújo inicia uma trajetória histórica marcada por afetos, lutas, carnavais e revoluções. 

– ROSA (2º lugar na categoria Melhor Documentário)
Anna Fernanda Corrêa Soares (São Pedro da Aldeia-RJ) 

Rosa Geralda: Terra, Trabalho e Memória. 

Sinopse: “ROSA” é um projeto que se debruça sobre a trabalhadora rural e poetisa Rosa Geralda da Silveira, líder quilombola, natural de São Pedro da Aldeia, mulher preta que se firmou como voz política e artística de uma comunidade. Parte de uma memória individual para abordar uma memória coletiva por meio de poemas e entrevistas de Rosa Geralda. Traz a memória do povo quilombola, suas lutas pela terra e suas formas de resistir. 

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